Centaurus
Centauro | |
Nome latino Genitivo | Centaurus Centauri |
Abreviatura | Cen |
• Coordenadas | |
Ascensão reta Declinação | 13 h -50° |
Área total | 1060° quadrados |
• Dados observacionais | |
Visibilidade - Latitude mínima - Latitude máxima - Meridiano | -90° +30° 20 de Maio, às 21h |
Estrela principal - Magn. apar. | Alpha Centauri -0,01 |
Outras estrelas - Magn. apar. < 3 - Magn. apar. < 6 | 10 - |
• Chuva de meteoros | |
• Constelações limítrofes | |
Em sentido horário: |
Centaurus (Cen), o Centaurus, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Centauri.
Proxima Centauri é a estrela mais próxima do Sistema Solar. Além disso, um dos objetos distantes localizados nesta constelação, a Nebulosa do Bumerangue, é o local mais frio conhecido pela ciência, a apenas 1 kelvin (-272 °C). Também se encontra o maior aglomerado globular da nossa galáxia: Omega Centauri, que contém mais de 10 milhões de estrelas.
As constelações vizinhas são Hydra, Antlia, Vela, Carina, Musca (duas fronteiras, com Crux entre elas), Circinus e Lupus.[1]
A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro. É um sistema triplo, como três estrelas que são as mais próximas do Sol.
Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri. É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.
Proxima Centauri é a estrela mais próxima do Sistema Solar. Além disso, um dos objetos distantes localizados nesta constelação, a Nebulosa do Bumerangue, é o local mais frio conhecido pela ciência, a apenas 1 kelvin (-272 °C). Também se encontra o maior aglomerado globular da nossa galáxia: Omega Centauri, que contém mais de 10 milhões de estrelas.
As constelações vizinhas são Hydra, Antlia, Vela, Carina, Musca (duas fronteiras, com Crux entre elas), Circinus e Lupus.[1]
- ↑ Mourão, R. Uranografia.
- [S.l.]: Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. pp. 105-110 p.
- ISBN 85-265-0174-7
Uma constelação
consiste num grupo de estrelas
que formam no firmamento uma figura
mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto)
e que lhe dá a denominação.
Constelação de Centauro
Uma constelação consiste num grupo de estrelas que formam no firmamento uma figura mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto) e que lhe dá a denominação.
Uma constelação consiste num grupo de estrelas que formam no firmamento uma figura mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto) e que lhe dá a denominação.
A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro. É um sistema triplo, como três estrelas que são as mais próximas do Sol.
Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri. É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.
As constelações vizinhas são Hydra,
Antlia, Vela, Carina, Musca, Circinus e Lupus.
A história desta constelação
encontra-se associada aos trabalhos de Hércules.
Os centauros eram metade homens, metade cavalos,
que descendiam de Ixior (nuvem formada por Zeus).
Estes aparecem frequentemente na mitologia grega.
ver definição de vizinhas...
Cruzeiro do Sul
O Cruzeiro do Sul encontra-se bem próximo do Pólo Sul Celeste, o que faz com que ele só seja visto do hemisfério sul ou de regiões do hemisfério norte bem próximas do equador terrestre.
Mas isso não foi sempre assim. A Terra, além de seus movimentos mais conhecidos de translação e rotação, realiza vários outros movimentos menos notáveis, entre eles o de precessão. Devido a esse movimento, os dois pontos no céu para os quais o eixo de rotação da Terra aponta (os pólos celestes sul e norte) não são fixos em relação às estrelas.
O Pólo Sul Celeste tem se aproximado gradativamente, através dos séculos, do Cruzeiro do Sul; fazendo com que cada vez mais essa constelação seja vista predominantemente do hemisfério sul.
Em 3000 AC o Cruzeiro do Sul podia ser visto da região onde hoje se encontra Londres. No século I de nossa era, pela última vez o Cruzeiro do Sul pode ser visto de Jerusalém.
O Cruzeiro do Sul é a menor (a que ocupa uma menor área no céu), de todas as 88 constelações. Antigamente o Cruzeiro do Sul fazia parte da constelação do Centauro (que hoje o envolve). No século XVI porém, com um maior fluxo de europeu ao hemisfério sul, o Cruzeiro do Sul foi separado de Centauro, passando a ser considerado uma constelação própria; devido à disposição característica e brilho intenso de suas mais brilhantes estrelas.
Vela (Vel), o Velame,
é uma constelação do hemisfério celestial sul.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas,
é Velorum.
As constelações vizinhas são Antlia, Pyxis, Puppis, Carina e Centaurus. Nessa constelação está localizado o Pulsar de Vela: uma estrela de nêutrons que está a cerca de 800 anos-luz da Terra e cujo período de rotação é de cerca de um décimo de segundo.[1]
Principais Estrelas:Kappa Velorum
Kappa Velorum (κ Vel / κ Velorum)
Também é tradicionalmente conhecida como Markab,
(a Peg) HIP113963 nome que compartilha
com a estrela Alfa Pegasi.
Kappa Velorum é uma binária espectroscópica, classificada como uma subgigante branco-azulada da classe B, com uma magnitude aparente de of +2,47. Dista aproximadamente 539 anos-luz da Terra.
As duas componentes completam uma órbita a cada 116,65 dias.
A estrela está somente
a poucos graus do pólo sul celestial de Marte,
e assim poderia ser considerada
como a "Estrela do Sul" marciana.
Mas, devido à precessão dos equinócios, será a estrela brilhante mais próxima do pólo sul celestial da Terra, por volta de 9000 AD.
Ver Links
http://www.yeatsvision.com/Images/SPolars.gif NGC 3532, NGC 2516 Aglomerado aberto de estrelas e a NGC 3372n Car Nebula,
* -
Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra
O navio Argo (a constelação),
Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra
O navio Argo (a constelação),
está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela,
mas a influência em separado destas divisões
não é conhecida.
Faz o homem preferir o mar à terra.
Faz o homem preferir o mar à terra.
Dá prosperidade, comercio, viagem,
assim como força o pensamento da alma.
Astrônomos descobrem planeta que poderia abrigar vida
13 de setembro de 2011 • 09h54 • atualizado às 10h26
O planeta está localizado na constelação de Vela, registrada na imagem
Foto: Nasa/Divulgação
Cientistas europeus descobriram um planeta a 36 milhões de anos-luz da Terra que poderia abrigar vida. Com uma massa 3,6 vezes maior que a da Terra, o novo planeta fica em uma região considerada "habitável" por cientistas: a estreita faixa ao redor de uma estrela em que poderia haver água em estado líquido.Foto: Nasa/Divulgação
Batizado de HD85512b,
o planeta orbita uma estrela da constelação de Vela.
Ele seria quente, com temperaturas entre 30 e 50ºC,
e muito úmido.
50 novos planetasO novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile. A descoberta foi anunciada durante um encontro de astrônomos nos Estados Unidos e será publicada na revista científica Astronomy and Astrophysics.
Destes planetas, 16 são considerados Super-Terras, planetas com uma massa maior que a da Terra, mas menor que a de gigantes gasosos como Júpiter, considerados inapropriados para abrigar vida.
Descobertas futuras
Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra. "Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigênio", disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que contribuiu para a pesquisa.
Com os resultados encontrados até o momento, os astrônomos dizem estar cada vez mais perto de descobrir outros pequenos planetas parecidos com a Terra em volta de estrelas similares ao Sol. "Nos próximos 10 a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol", concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.
Referências: ↑ Vela Pulsar: Neutron Star-Ring-Jet (em inglês)
Como referenciar este artigo: constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-03-06].
Disponível na www:.
Disponível na www:
A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro.
É um sistema triplo,
como três estrelas que são
as mais próximas do Sol.
Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri.
É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.
As constelações vizinhas são Hydra,
Antlia, Vela, Carina, Musca, Circinus e Lupus.
A história desta constelação encontra-se associada aos trabalhos de Hércules. Os centauros eram metade homens, metade cavalos, que descendiam de Ixior (nuvem formada por Zeus). Estes aparecem frequentemente na mitologia grega.
Telescópio
Viagem à constelação do Cruzeiro do Sul
A Constelação do Centauro parece um anjo guardando em sua asa o Cruzeiro do Sul
O outono será um bom período para observar a constelação do Cruzeiro do Sul.
por Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
As estrelas dominam as noites de outono são as da constelação Crux ou Cruzeiro do SuL a mais célebre, embora a menor de todas as constelações. O documento mais antigo que registra o nome Crux é a carta que Mestre João, físico da comitiva de Pedro Álvares Cabral, enviou ao rei de Portugal, dom Manuel em abril de 1500.
Notável pelo brilho de suas componentes, o Cruzeiro do Sul situa-se ao lado de inúmeras manchas mais escuras, entre elas a nebulosa Saco de Carvão. O fundo negro dessa parte do céu contribui para realçá-Ia. Alfa, Beta, Gama e Delta do Cruzeiro, as quatro principais estrelas dessa constelação, são de primeira magnitude.
A elas se junta, Epsilon do Cruzeiro, de terceira magnitude, mais conhecida como Intrusa ou Intrometida. A olho nu, só é possível observar cinco estrelas, quatro delas dispostas em forma de cruz, onde Alfa e Gama formam a haste - Alfa fica ao pé da cruz - e Beta e Delta definem os braços. Epsilon está sob o braço menor da cruz.
O Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras da Austrália e da Nova Zelândia e nas nossas armas da República, com Epsilon do lado esquerdo. Já na bandeira brasileira. que também estampa a constelação, a Intrometida está do lado direito e tal localização tem provocado polêmicas.
As controvérsias se devem, em parte, ao fato de se ter usado em nossa bandeira a mesma representação dos globos celestes que mostram as estrelas tal como seriam vistas se estivéssemos fora da esfera celeste. É que, no fim do século passado, Décio Vilares elaborou o desenho da bandeira com base no Planisfério Celeste do Céu, do astrônomo brasileiro Pereira Reis, que adotava o sistema dos globos.
Na representação do céu que hoje se encontra nos atlas e cartas celestes, utilizada universalmente, o céu aparece como na realidade o vê o observador situado na superfície terrestre. As estrelas Alfa, Beta e Delta do Cruzeiro, as mais brilhantes, são azuis (espectro B),enquanto Gama e Epsilon são alaranjadas (espectro M e R).
Tanto Alfa quanto Gama são duplas facilmente observáveis com a ajuda de um pequeno binóculo. Junto à estrela Kapa do Cruzeiro, próxima a Beta e praticamente invisível a olho nu,encontra-se o aglomerado da Caixa de Jóias, notável pela coloração das estrelas que o compõem.
Quando se fala das regiões da Terra onde o Cruzeiro do Sul é visível, convém lembrar que não se trata de toda a área da esfera celeste ocupada pela constelação, como foi definido pela União Astronômica Internacional, em 1928, e composta por um incontável número de estrelas, mas como é conhecida, constituída apenas por cinco estrelas.
Em relação a essas estrelas, o Cruzeiro do Sul estará sempre acima do horizonte para todos os lugares situados entre o pólo sul e o paralelo austral de latitude igual a -32 graus 54 minutos e poderá ser visto durante o ano a qualquer hora da noite.
Na zona compreendida entre os paralelos de -32 graus 54 minutos e +27 graus 50 minutos, ainda se poderá observar a Cruz do Sul, porém tanto menos tempo durante a noite quanto mais o observador se deslocar para o norte, podendo deixar de ser visível nas épocas do ano em que se acha mais próxima do Sol.
Na área compreendida entre as latitudes boreais de +27 graus 50 minutos e +33 graus 49 minutos ainda se pode ver muito próximas do horizonte algumas das estrelas que compõem o Cruzeiro. No entanto, do paralelo +33 graus 49 minutos até o pólo norte, nenhuma estrela dessa constelação será visível.
Como todos os países europeus se acham ao norte do paralelo +36 graus, em parte alguma da Europa se pode ver atualmente o Cruzeiro do Sul. Mas essas condições de visibilidade vão se modificar no decorrer dos anos, embora lentamente, graças ao deslocamento do eixo terrestre. Em conseqüência desse movimento. chamado precessão dos equinócios, é que o Cruzeiro do Sul, há 6 mil anos, brilhava acima do horizonte em regiões como a França, a Itália e a Península Ibérica.
O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
é membro da Comissão de Estrelas Múltiplas e Duplas,
de História da Astronomia e de Asteróides
e Cometas da União Astronômica Internacional
Constelações
As estrelas Alfa e Beta da constelação do Centauro, chamadas Guardas, pois parecem apontar o Cruzeiro do Sul, se constituem numa das formações mais notáveis do nosso céu. Situadas na região luminosa da Via Láctea, a primeira é amarelada, de magnitude zero, enquanto a segunda é azulada e de primeira magnitude.
Alfa do Centauro, a estrela mais próxima da Terra, é um sistema binário,(?) descoberto em 1689 pelo padre jesuíta Richaud, na índia. Em 1916, Robert Innes, astrônomo sul-africano. descobriu uma estrela de brilho muito fraco próxima do sistema Alfa do Centauro e do Sol.
Por isso, Innes chamou-a Próxima do Centauro. A constelação do Centauro oferece um conjunto de nebulosas galácticas extremamente ricas. Os campos estelares são realçados por uma nebulosidade branca difusa que contrasta com as nebulosas escuras (sacos de carvão).
Com uma pequena luneta ou a olho nu pode se observar Alfa e Beta do Centauro e o Cruzeiro do Sul.
Junto a Omega do Centauro encontra-se o mais belo aglomerado globular, também visível a olho nu como estrela difusa.
Notável pelo brilho de suas componentes, o Cruzeiro do Sul situa-se ao lado de inúmeras manchas mais escuras, entre elas a nebulosa Saco de Carvão. O fundo negro dessa parte do céu contribui para realçá-Ia. Alfa, Beta, Gama e Delta do Cruzeiro, as quatro principais estrelas dessa constelação, são de primeira magnitude.
A elas se junta, Epsilon do Cruzeiro, de terceira magnitude, mais conhecida como Intrusa ou Intrometida. A olho nu, só é possível observar cinco estrelas, quatro delas dispostas em forma de cruz, onde Alfa e Gama formam a haste - Alfa fica ao pé da cruz - e Beta e Delta definem os braços. Epsilon está sob o braço menor da cruz.
O Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras da Austrália e da Nova Zelândia e nas nossas armas da República, com Epsilon do lado esquerdo. Já na bandeira brasileira. que também estampa a constelação, a Intrometida está do lado direito e tal localização tem provocado polêmicas.
As controvérsias se devem, em parte, ao fato de se ter usado em nossa bandeira a mesma representação dos globos celestes que mostram as estrelas tal como seriam vistas se estivéssemos fora da esfera celeste. É que, no fim do século passado, Décio Vilares elaborou o desenho da bandeira com base no Planisfério Celeste do Céu, do astrônomo brasileiro Pereira Reis, que adotava o sistema dos globos.
Na representação do céu que hoje se encontra nos atlas e cartas celestes, utilizada universalmente, o céu aparece como na realidade o vê o observador situado na superfície terrestre. As estrelas Alfa, Beta e Delta do Cruzeiro, as mais brilhantes, são azuis (espectro B),enquanto Gama e Epsilon são alaranjadas (espectro M e R).
Tanto Alfa quanto Gama são duplas facilmente observáveis com a ajuda de um pequeno binóculo. Junto à estrela Kapa do Cruzeiro, próxima a Beta e praticamente invisível a olho nu,encontra-se o aglomerado da Caixa de Jóias, notável pela coloração das estrelas que o compõem.
Quando se fala das regiões da Terra onde o Cruzeiro do Sul é visível, convém lembrar que não se trata de toda a área da esfera celeste ocupada pela constelação, como foi definido pela União Astronômica Internacional, em 1928, e composta por um incontável número de estrelas, mas como é conhecida, constituída apenas por cinco estrelas.
Em relação a essas estrelas, o Cruzeiro do Sul estará sempre acima do horizonte para todos os lugares situados entre o pólo sul e o paralelo austral de latitude igual a -32 graus 54 minutos e poderá ser visto durante o ano a qualquer hora da noite.
Na zona compreendida entre os paralelos de -32 graus 54 minutos e +27 graus 50 minutos, ainda se poderá observar a Cruz do Sul, porém tanto menos tempo durante a noite quanto mais o observador se deslocar para o norte, podendo deixar de ser visível nas épocas do ano em que se acha mais próxima do Sol.
Na área compreendida entre as latitudes boreais de +27 graus 50 minutos e +33 graus 49 minutos ainda se pode ver muito próximas do horizonte algumas das estrelas que compõem o Cruzeiro. No entanto, do paralelo +33 graus 49 minutos até o pólo norte, nenhuma estrela dessa constelação será visível.
Como todos os países europeus se acham ao norte do paralelo +36 graus, em parte alguma da Europa se pode ver atualmente o Cruzeiro do Sul. Mas essas condições de visibilidade vão se modificar no decorrer dos anos, embora lentamente, graças ao deslocamento do eixo terrestre. Em conseqüência desse movimento. chamado precessão dos equinócios, é que o Cruzeiro do Sul, há 6 mil anos, brilhava acima do horizonte em regiões como a França, a Itália e a Península Ibérica.
O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
é membro da Comissão de Estrelas Múltiplas e Duplas,
de História da Astronomia e de Asteróides
e Cometas da União Astronômica Internacional
Constelações
As estrelas Alfa e Beta da constelação do Centauro, chamadas Guardas, pois parecem apontar o Cruzeiro do Sul, se constituem numa das formações mais notáveis do nosso céu. Situadas na região luminosa da Via Láctea, a primeira é amarelada, de magnitude zero, enquanto a segunda é azulada e de primeira magnitude.
Alfa do Centauro, a estrela mais próxima da Terra, é um sistema binário,(?) descoberto em 1689 pelo padre jesuíta Richaud, na índia. Em 1916, Robert Innes, astrônomo sul-africano. descobriu uma estrela de brilho muito fraco próxima do sistema Alfa do Centauro e do Sol.
Por isso, Innes chamou-a Próxima do Centauro. A constelação do Centauro oferece um conjunto de nebulosas galácticas extremamente ricas. Os campos estelares são realçados por uma nebulosidade branca difusa que contrasta com as nebulosas escuras (sacos de carvão).
Com uma pequena luneta ou a olho nu pode se observar Alfa e Beta do Centauro e o Cruzeiro do Sul.
Junto a Omega do Centauro encontra-se o mais belo aglomerado globular, também visível a olho nu como estrela difusa.
Ao telescópio,
é o maior e mais impressionante aglomerado do céu,
com cerca de 100 mil estrelas.
SAGITÁRIO
(22/11 a 21/12)
Frase: “Eu compreendo”
Mito: Quíron (o centauro)
O centauro desta constelação
pode ser associado ao mito de Quíron,
o grande mestre de muitos heróis e deuses.
Este centauro conhecia
o segredo das ervas e a arte da cura.
Representa uma sabedoria interior,
a ser resgatada na psique.
O signo de Sagitário está associado ao mito do famoso centauro Quiron, que nasceu dos amores de Saturno, metamorfoseado em cavalo, e de Filira. Quiron era metade cavalo e metade homem e passou sua infância nas montanhas e nas florestas.
Tornou-se amigo de Diana
e com ela costumava caçar.
Quiron tinha enorme inteligência,
conhecimento dos símplices e das estrelas.
Sua caverna tornou-se uma célebre escola.
Ensinou a Hércules, Jasão, Aquiles e Teseu.
Ensina também medicina, cirurgia e astronomia.
Examinado as flechas que Hércules tinha tingido com o sangue da Hidra, por acaso, uma escapou-lhe das mãos e o atingiu no joelho. Todos os remédios foram impotentes. Devido às dores insuportáveis, Quiron pede a Júpiter que abrevie seus dias.
Característica:
generoso, otimista, justo, idealista,
jovial, entusiástico, filosófico,
aberto ao novo, adaptável, sincero, franco,
propenso ao exagero, turbulento,
amante da liberdade.
Crédito: NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: 4m Blanco (Cerro Tololo InterAmerican Observatory).
NGC 5128,
Imagem do Dia: NGC 5128 - Centauro A
2012-02-28Crédito: NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: 4m Blanco (Cerro Tololo InterAmerican Observatory).
também conhecida por Centauro A,
é uma galáxia elíptica na constelação do Centauro.
Esta galáxia
é uma das galáxias mais luminosa
e de massa mais elevada que se conhece,
sendo um dos objectos do céu mais brilhantes
em rádio e raios-X.
A sua designação de Centauro A advém,
precisamente, de ser o objecto mais brilhante
em rádio na constelação que lhe dá o nome.
Esta galáxia pertence ao grupo das galáxias activas, pois o seu núcleo apresenta sinais de grande actividade.
O disco escuro de poeira
que se vê na imagem poder-se-á ter formado
devido à colisão de uma pequena galáxia espiral
com a galáxia elíptica maior.
Os cientistas julgam que no centro desta galáxia
poderá existir um buraco negro
com cerca de mil milhões de massas solares.
_____
Fontes:
Como referenciar este artigo:
constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha].
constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha].
Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-02-18].
Disponível na www:
Disponível na www:
http://www.infopedia.pt/$constelacao-de-centauro>.
Revista Super interessante -maio1990
Portal do Astrónomo -Pt
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3439
Portal do Astrónomo -Pt
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3439
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.