segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ORION , A BELA CONSTELAÇÃO


Orion (constelação)

Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".


Órion é uma constelação reconhecida
em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes
e visíveis de ambos os hemisférios.

A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alpha Orionis) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta Orionis) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gamma Orionis) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kappa Orionis) de magnitude aparente 2.06.[1][2]

É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e estão localizadas no centro da constelação.[1][2]


Nesta constelação também encontra-se 
uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, 
a Nebulosa de Órion que é uma região 
de intensa formação de estrelas.[2]

As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).

Mitologia

Na Mitologia grega representa o herói Órion, grande caçador e amado por Artemis. Apolo, irmão de Artemis, por não aprovar o romance entre os dois envia um escorpião para matá-lo. Apolo, então, desafia a pontaria de Artemis, outra grande caçadora, que atinge em cheio seu amado que fugia do escorpião. Percebendo o engano que havia cometido, Artemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o Escorpião entre as estrelas.[carece de fontes]

Na Mitologia nórdica, a constelação é denominada "Frigga Distaff" (Fuso de Frigga). Como a constelação está no equador celestial, vários intérpretes sugerem que as estrelas que giram no céu da noite podem ter sido associadas com a roda girando da deusa Frigga.[carece de fontes]

Imagen

Braço de Órion


Estrutura da Via Láctea - Neste esquema, o Braço de Órion é rotulado "Local Spur". A posição do Sistema Solar é indicado pelo ponto amarelo[1].
O Braço de Órion ou Braço Local 
é um braço espiral menor da Via Láctea.

O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, estão dentro do Braço de Órion.

Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8000 parsecs (26.000 anos-luz) do centro galáctico.
O Braço de Órion contém um número de objetos do Catálogo Messier:

                                                                         As Nebulosas:
Outros:

Mapas


o Braço de Órion.

As nebulosas e os aglomerados abertos vizinhos.

[ Ver mbém

Referências

  1. Ver "Spiral Arms" part of this NASA animação para detalhes

Ligações externas

Localização da Terra no espaço
Terra - Sistema Solar - Nuvem Interestelar Local - Bolha Local - Estrelas próximas - Braço de Órion - Via Láctea - Grupo Local - Superaglomerado de Virgem - Universo observável - Universo - Multiverso

Li 
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Fonte:
Wikipédia
SPACE.COM

http://www.space.com/12605-50-deep-space-nebula-photos.html


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

GEÓLOGOS ACERTAM PREVISÃO DE TERREMOTOS







Os geólogos conseguiram acertar 17 de 22 áreas atingidas por terremotos em um período de cinco anos.[Imagem: Jeremy Douglas Zechar/RELM]


Em um futuro próximo, moradores de regiões geologicamente mais ativas poderão assistir às previsões de terremotos pela TV, como ocorre hoje com as previsões do tempo.

Previsão de terremotos

Se medir as variações do tempo é difícil, com ventos, nuvens, temperatura e tudo o mais facilmente mensurável, muito mais difícil é prever o que vai acontecer nas camadas internas da Terra, onde o homem não tem acesso.

Mas os geólogos não têm descansado, e agora estão colhendo os primeiros resultados.

Observando uma área de alto risco, as previsões de que um terremoto irá acontecer em um determinado período já são 10 vezes mais precisas do que uma previsão aleatória.

A conclusão é resultado de um desafio lançado pelo Centro de Terremotos do Sul da Califórnia em 2005.

Vai tremer ou não vai?

Para participar, os cientistas deviam prever a probabilidade da ocorrência de um terremoto, de magnitude 4,95 ou maior, entre 1º de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2010.

A área do estado da Califórnia foi dividida em 8.000 quadrados, ou células, e os cientistas deviam apontar em quais células os terremotos ocorreriam e quando.

Durante esse período, terremotos atingiram 22 das 8.000 células, com o maior deles alcançado 7,2 de magnitude, em Abril de 2010.

Nesta semana, os organizadores publicaram um artigo científico comparando os resultados e dando seu veredito.

Probabilidade de terremotos

As previsões de todos os 7 grupos participantes apresentaram alguma utilidade.

A previsão mais precisa foi a apresentada pela equipe da Universidade da Califórnia em Davis, que acertou 17 das 22 áreas efetivamente atingidas e apontou o maior risco em 8 delas.

Os cientistas esperam agora que o trabalho inicie uma discussão mais ampla entre os geólogos que permita a construção, primeiro, de parâmetros para julgar quando uma previsão é melhor do que a outra e, segundo, de índices de probabilidade de terremotos que possam finalmente ser anunciados à população.

Bibliografia:

Results of the Regional Earthquake Likelihood Models (RELM) test of earthquake forecasts in California
Ya-Ting Lee, Donald L. Turcotte, James R. Holliday, Michael K. Sachs, John B. Rundle, Chien-Chih Chen, Kristy F. Tiampo
Proceedings of the National Academy of Sciences
October 4, 2011
Vol.: 108 no. 40 16533-16538
DOI: 10.1073/pnas.1113481108
Li 
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Fonte:
Redação do Site
Inovação Tecnológica
Posted: 13 Oct 2011 11:47 AM PDT
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PANGEA



  • Miniatura0:52Secret Image Of Pangea91,205 exibições  

  • Pangéia e a teoria da deriva continental

    A idéia de que os continentes não estiveram sempre na mesma posição em que se encontram foi proposta pela primeira vez em 1596, pelo holandês Abraham Ortelius, que sugeriu que Américas foram cortadas e afastadas da Europa e da África pela ação dos terremotos. Já naquela ocasião Ortelius dizia que “os vestígios da ruptura eram fáceis de verificar, bastando que se examinasse um mapa-múndi com bastante atenção”.



    Entretanto, somente após a publicação de uma teoria chamada “Deriva dos Continentes”, proposta pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener em 1912 é que a idéia do movimento dos continentes foi cientificamente considerada. A teoria argumentava que há cerca de 200 milhões de anos havia um único supercontinente chamado Pangeia, que começou a se partir.

    Da mesma forma que Ortelius três séculos antes, Wegener também se apoiava em grande parte pelo encaixe absolutamente notável entre as costas da América e da África. Entretanto, o alemão também estava intrigado com enorme semelhança das estruturas geológicas, fósseis, plantas e animais encontrados tanto na América do Sul como na África, atualmente separados pelo Oceano Atlântico.

    Para Wegener, era fisicamente impossível que aqueles organismos tivessem nadado ou sido transportados através de tamanha distância oceânica. Para o cientista, a presença de idênticas espécies ao longo das costas africana e sul americanas eram a evidência que faltava para provar que alguma vez os dois continentes já estiveram unidos.

    O rompimento de Pangéia
    Baseando-se na teoria de Wegener, o professor Alexander Du Toit, da Universidade de Johanesburgo, propôs que inicialmente o supercontinente Pangéia se rompeu e se dividiu em dois grandes continentes: a Laurásia, no hemisfério Norte e Gondwana no hemisfério sul. Com o passar do tempo ambos os continentes continuaram a se partir, dando origem aos continentes que hoje conhecemos.

    No entender de Wegener, a fratura de Pangeia explicava a existência dos fósseis semelhantes em ambos os continentes e também as diversas evidências de mudanças climáticas. De acordo com Wegener, a descoberta de fósseis de plantas tropicais em depósitos de carvão na Antártida mostrava que o continente gelado já esteve alguma vez próximo ao equador, onde o clima temperado permitiu seu desenvolvimento. Além disso, depósitos de materiais glaciares nas regiões áridas da África reforçaram ainda mais a teoria Deriva dos Continentes.


    Forças descomunais
    Apesar das evidências estarem bem fundamentadas, a teoria da “Deriva Continental” não foi bem recebida pelos cientistas da época, especialmente nos EUA. O problema enfrentado por Wegener é que ele não conseguia explicar satisfatoriamente uma pergunta crucial feita pelos seus pares: afinal, que tipo de força tão poderosa podia mover as descomunais massas continentais ao longo de distâncias tão grandes?

    Em seus estudos, Wegener argumentava que os continentes estavam se separando através do fundo do oceano, mas essa afirmação foi brilhantemente contra-argumentada por um notável geofísico inglês chamado Harold Jeffreys, que demonstrou que era fisicamente impossível à uma massa tão grande de rocha sólida separar-se através do fundo do oceano sem que se fragmentasse.

    Somente após a Segunda Guerra Mundial é que a teoria de Wegener foi finalmente comprovada, ironicamente pelos norte-americanos que antes não viam com bons olhos a idéia do movimento continental. Foram os esforços de guerra acabaram por criar diversos equipamentos de sondagem que permitiram analisar com maior precisão o fundo do oceano. Os ecos de sonar revelaram um novo mundo, repleto de cordilheiras, penhascos e ranhuras que mostravam claramente o afastamento do leito submarino em diversas regiões dos oceanos.

    Placas tectônicas
    A compreensão e o estudo da Deriva Continental mostraram que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera – que engloba toda a crosta e a parte superior do manto até cerca de 100 km de profundidade – está quebrada em um determinado número de placas rígidas, que se deslocam em movimentos horizontais. Essas placas são conhecidas popularmente como placas tectônicas.



    Esse movimento ocorre porque a litosfera, mais leve e fria praticamente flutua sobre o material mais quente, denso e parcialmente fundido que existe alguns quilômetros abaixo.

    É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da astenosfera, que são geradas as correntes de convecção responsável pelo mecanismo que movimenta as placas tectônicas.
    As placas deslizam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade variável de 1 a 10 cm/ano.

    A compressão ou deslizamento entre elas produz gigantescas forças mecânicas que crescem à medida que se movimentam, gerando tensões e deformação nas rochas. Quando a tensão atinge o ponto de ruptura da rocha, toda a energia armazenada é repentinamente liberada, produzindo os terremotos.



    Justamente na borda entre as placas, ao longo de faixas estreitas e contínuas é que se concentra a maior parte da sismicidade da Terra. É também próximo às bordas que o material fundido existente no topo da astenosfera ascende até a superfície e extravasa ao longo de fissuras ou canais, formando os vulcões.
Fonte: Apolo11
Enviado por em 28/07/2006
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