terça-feira, 20 de setembro de 2011

NASA E AGÊNCIA ESPACIAL FEDERAL RUSSA SE UNEM


Next Space Station Crew Will Launch Nov. 14, NASA Says

Tripulação da Estação Espacial próxima vai lançar 14 de novembro, a NASA diz
Date: 15 September 2011 Time: 06:14 PM ET


Um foguete russo Soyuz não tripulada Progress lança o navio de carga 44 do Cosmódromo de Baikonur em 24 de agosto de 2011 para entregar novos suprimentos para a Estação Espacial Internacional. O foguete e a nave espacial caiu no leste russo há pouco mais de cinco minutos após a decolagem.
CRÉDITO: RSC Energia
Ver imagem em tamanho completo

NASA e a Agência Espacial Federal Russa chegaram a acordo sobre uma data para 14 de novembro o primeiro lançamento de um foguete tripulado Soyuz desde o fracasso de um reforço semelhante carregando um navio de carga robótica no mês passado.

A decisão segue uma investigação por autoridades do setor espacial russo para identificar a fonte de que o fracasso e garantir que ele não vai praga futuros lançamentos, a NASA anunciou hoje (15 de setembro). Ele também limpa o caminho para uma tripulação de três homens novos para lançar na Soyuz para a Estação Espacial Internacional, sustentando raia do laboratório orbital de 10 anos para uma presença humana contínua no espaço.

"Nossos colegas russos tenham concluído uma incrível quantidade de trabalho em um tempo muito curto para determinar causas e desenvolver um plano de recuperação que permite para um retorno seguro para vôo," International Space Station programa gerenciador de Michael Suffredini disse em um comunicado.


Tradução Google
                   Novo! Clique nas palavras acima para ver traduções alternativas
Li

Fonte:
SPACE.com

http://www.space.com/12971-space-station-rocket-launch-soyuz-nasa-russia.html/?utm_source=Newsletter&utm_medium=Email&utm_campaign=SP_09192011_1
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

ESTRELA VIRA PLANETA DE DIAMANTE



Estrela pode ter virado um planeta de diamante


Não se trata exatamente de um planeta, mas de uma estrela morta, cuja maior parte da massa já foi sugada pelo pulsar. [Imagem: SWIN]

Planeta de diamante

Um "planeta" com cerca de 60.000 quilômetros (km) de diâmetro - cerca de cinco vezes o diâmetro da Terra - formado por carbono e oxigênio.
E sua densidade é tão grande que esse material deve certamente ser cristalino, ou seja, uma grande parte desse corpo celeste pouco usual pode ser similar a um gigantesco diamante.
 
Esta foi a conclusão de um grupo de astrônomos australianos, que usou um radiotelescópio para observar um fenômeno igualmente pouco usual.
Siga os passos para verificar como eles chegaram a essa conclusão sobre o que seria esse planeta de diamante.

Descobrindo um pulsar

Tudo começou quando os astrônomos usavam um radiotelescópio e descobriram uma estrela bastante rara, do tipo pulsar.
Pulsares são estrelas giratórias muito pequenas, com cerca de 20 km de diâmetro, que emitem um feixe de ondas de rádio.
 
Como a estrela gira, esse "disparo" de ondas de rádio chega na Terra na forma de um padrão regular - pulsos de ondas de rádio, de onde vem o nome pulsar.
Mas esse novo pulsar, conhecido como PSR J1719-1438, apresentou uma característica diferenciada: seus pulsos parecem ser sistematicamente modulados, ou seja, sofrem uma influência regular.

Esse pulsar tem companhia

Os astrônomos concluíram que essa modulação deve estar sendo gerada por um pequeno planeta orbitando o pulsar, formando um sistema binário.
Estudando a modulação nas ondas de rádio do pulsar, os pesquisadores chegaram a duas conclusões sobre esse planeta companheiro.
 
Primeiro, que os dois estão separados por uma distância de cerca de 600.000 km e que o planeta orbita o pulsar em apenas duas horas e 10 minutos.
Segundo, que esse companheiro deve ser muito pequeno, com um diâmetro menor do que 60.000 km - o planeta está tão perto do pulsar que, se ele fosse maior, seria destruído pela gravidade do pulsar.

Estrela que virou planeta

Mas, para que esse sistema binário seja estável, o planeta deve ter mais massa do que Júpiter.
 
Para ser tão denso, não deve se tratar exatamente de um planeta, mas de uma estrela morta, cuja maior parte da massa já foi sugada pelo pulsar - ou seja, uma anã-branca.
 
"Esse remanescente provavelmente é formado principalmente de carbono e oxigênio, porque uma estrela feita de elementos mais leves, como hidrogênio e hélio, seria grande demais para se encaixar nos tempos de órbita observados," diz o Dr. Michael Keith, do instituto CSIRO.


O pulsar agora descoberto é conhecido como pulsar de milissegundo - ele gira cerca de 10.000 vezes por minutos. [Imagem: SWIN]

Nasce um planeta de diamante

Dada a densidade da "estrela que virou planeta" - uma massa maior do que a Júpiter em um diâmetro de 60.000 km - o material que a forma deve ser cristalino.
 
Como carbono se cristaliza na forma de diamante sob altas pressões, os astrônomos concluíram que sua ex-anã-branca pode ser agora um planeta com grande parte de sua composição consistindo em diamante.
 
Não há exatamente uma explicação de por que o pulsar teria sugado os outros elementos e deixado o carbono para trás, mas o estudo apresenta um retrato da situação medida, não tendo dados suficientes para estabelecer a dinâmica do nascimento do provável planeta de diamante.
 
A ideia de planetas de carbono
não é inédita,embora seja recente, 
tendo sido proposta em 2005 
pelo astrofísico Marc Kuchner.
 
Em 2010, um grupo de astrofísicos ligados à NASA identificou o primeiro planeta de carbono, e apontaram que ele teoricamente poderia ter montanhas de diamante.

Pulsar de milissegundo

O pulsar agora descoberto é conhecido como pulsar de milissegundo - ele gira cerca de 10.000 vezes por minutos.
Ele tem uma massa de 1,4 vezes a massa do Sol, espremida em uma esfera com 20 km de diâmetro.
 
Cerca de 70% dos pulsares de milissegundo têm estrelas-companheiras, formando sistemas binários.
 
Os astrônomos acreditam que foi a estrela-parceira que transformou o pulsar em um pulsar de milissegundo, transferindo massa e fazendo-o girar cada vez mais rápido. O resultado é um pulsar de milissegundo com o que sobrou de uma estrela que perdeu a maior parte de sua massa - o "planeta de diamante"

Bibliografia:
Transformation of a Star into a Planet in a Millisecond Pulsar Binary
M. Bailes, S. D. Bates, V. Bhalerao, N. D. R. Bhat, M. Burgay, S. Burke-Spolaor, N. D’Amico, S. Johnston, M. J. Keith, M. Kramer, S. R. Kulkarni, L. Levin, A. G. Lyne, S. Milia, A. Possenti, L. Spitler, B. Stappers, W. van Straten- Science
August 25 2011- Vol.: Published Online
DOI: 10.1126/science.1208890- 
Li

Fonte:
ON-Observatório Nacional -

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/08/2011
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

PRIMEIROS PASSOS DA VIDA DE UMA ESTRELA



Primeiros passos na vida de uma estrela
- Série de vídeos extraordinários
que mostram o movimento complexo de jatos 
de matéria expelidos por estrelas-bebês


Por Caleb A. Scharf

Acompanhadas por mais de 10 anos pelo Telescópio Espacial Hubble, essas jovens estrelas estão a 1300 anos-luz de nós. Levam apenas alguns milhões de anos para tornarem-se adultas, rodeados por densos discos de gás e poeira que giram rapidamente no centro das jovens estrelas (ainda não comprimidas o suficiente para iniciar a fusão do hidrogênio em seus núcleos) esguichando jatos de matéria que se movem a centenas de milhares de quilômetros por horas. Provavelmente, são campos magnéticos mais canalizados e acelerados gerados pelos discos internos e das estrelas.

Conforme os jatos são lançados para o espaço interestelar, as partículas quentes despejam sua energia cinética em forma de fótons. Colidindo e destruindo. Essa matéria quente também empurra a nebulosa em torno das estrelas formadas. É uma fase incrível no ciclo de vida das estrelas, e coincide com os primeiros passos para a coagulação de corpos planetários nos ricos discos de matéria em torno deles.

Nasa

Na imagem, podemos observar três exemplos de estruturas produzidas como material de alta velocidade em protoestelares. Esse material, colide com os jatos em torno da matéria interestelar, produzindo "arcochoques", conforme os jatos supersônicos sofrem colisões em seu entorno.

Li

Fonte:
Observatório Nacional


Scientific American Brasil -Posted 19-09-2011
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

VIA LÁCTEA - MILHARES DE "BOMBAS-RELÓGIO"



Via Láctea pode ter milhares de "bombas-relógio"


Pode haver milhares dessas bombas relógio cósmicas pela Via Láctea, que explodirão quando diminuírem de velocidade.[Imagem: David A. Aguilar (CfA)]

Bombas-relógio cósmicas

Astrônomos suspeitam que algumas estrelas muito velhas são mantidas coesas pela sua altíssima velocidade.
Tão logo elas diminuam de velocidade, essas "bombas-relógio" cósmicas explodirão como supernovas.
 
Essas estrelas, cujo tique-taque não pára, são as anãs-brancas, estrelas muito velhas que consumiram todo o seu combustível, não sustentando mais a fusão nuclear.
Quando elas se tornam maciças demais,
explodem, criando as chamadas 
supernovas tipo Ia.
 
Há duas possibilidades para que isso aconteça: uma anã-branca rouba matéria de outra estrela vizinha ou duas anãs-brancas colidem.
Enquanto a primeira possibilidade parece estatisticamente muito mais provável, se ela fosse verdadeira deveríamos encontrar um monte de hidrogênio e gás nas proximidades das supernovas, vindo do que sobrou da outra estrela - mas até hoje os astrônomos não encontraram nada.
 
Velocidade máxima
A nova teoria é que é a velocidade 
que determina quando uma anã-branca explode.
 
Conforme a anã-branca ganha massa, ela também ganha momento angular, o que aumenta sua velocidade. Se ela girar rápido o suficiente, seu giro pode ajudar a sustentá-la até que ela atinja a chamada massa de Chandrasekhar (1,4 vez a massa do Sol), que se acredita ser a massa necessária para que a anã-branca colapse sob seu próprio peso e exploda.
 
Quando ela suga toda a matéria ao seu redor, sugerem os astrônomos, a anã-branca vai começar a diminuir de velocidade. Eventualmente, o giro não será mais suficiente para contrabalançar sua gravidade. Nesse momento, o contador da "bomba-relógio" cósmica zera e ela explode, criando uma supernova Ia.
 
Os astrônomos calculam que haja três supernovas Ia na Via Láctea a cada 1.000 anos. Se uma super anã-branca leva milhões de anos para diminuir de velocidade e explodir, então os cálculos sugerem que pode haver dúzias dessas bombas-relógio em um raio de alguns milhares de anos-luz em torno da Terra, e muitas mais pela galáxia toda.
 
"Nós não encontramos ainda uma dessas 'bombas-relógio' aqui na Via Láctea, mas esta pesquisa mostra que estamos observando os sinais errados. Nosso trabalho mostra uma nova forma de procurar por precursores de supernovas," disse Rosanne Di Stefano, do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica, nos Estados Unidos.

Bibliografia:
Spin-up/Spin-down Models for Type Ia Supernovae
R. Di Stefano, R. Voss, J. S. W. Claeys
The Astrophysical Journal
Vol.: 738 (1): L1
DOI: 10.1088/2041-8205/738/1/L1
Li

Fonte:
Observatório Nacional

-08:27
Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/09/2011
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.