quinta-feira, 6 de maio de 2010

NASCIMENTO DE ESTRELA IMPOSSÍVEL

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ESA flagra nascimento de estrela impossível.



ESA/PACS/SPIRE/HOBYS Consortia
ESA flagra nascimento de estrela impossível

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Espaço
NASA

terça-feira, 4 de maio de 2010

BELAS NEBULOSAS



Nebulosa do Pelicano (M20)

2010-05-03

Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.

A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas.

Nebulosa de Orion (M 42)



Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

M 42, a famosa nebulosa de Orion, é uma das mais espectaculares regiões do céu. Visível a olho nu como uma ténue nebulosidade, M 42 é aqui vista através de uma imagem recente de alta resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Zonas intensas de radiação contrastam com zonas de gás e poeira envolvendo estrelas jovens em formação. A nebulosa de Orion estende-se por cerca de 40 anos-luz e fica a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra. É uma das regiões de formação de estrelas mais intensamente estudadas.

Mz 3 - Nebulosa da Formiga


Crédito: NASA, ESA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Mz 3, também conhecida por Nebulosa da Formiga, é uma nebulosa planetária - o resultado de uma fase avançada da vida de uma estrela como o Sol, quando as camadas mais externas da estrela são expelidas formando uma nebulosa de gás à volta do núcleo despido da estrela - com uma extensão de 1 ano-luz. A forma bipolar de Mz 3 desafia os astrónomos a explicarem como é que uma estrela, sendo esférica, produz simetrias não esféricas tão proeminentes. Uma possível resposta consiste em admitir que no centro se encontra uma segunda estrela, menos brilhante, que orbita muito próximo da estrela visível no centro da nebulosa, exercendo forças gravitacionais muito fortes que dão esta forma ao gás expelido. Uma outra hipótese alternativa considera que a rotação da estrela juntamente com o seu forte campo magnético, cujas linhas vão tomando formas complexas que lembram spaghetti, conseguem canalizar para o espaço o vento estelar, podendo este atingir velocidades até 1 000 km/s. Estes ventos de partículas carregadas são muito densos, tornando-se visíveis devido à luz ultravioleta da estrela central, ou através das colisões supersónicas com o gás, que torna o material fluorescente.


Fonte: PORTAL DO ASTRÔNOMO - PORTUGAL

IRIS, A NEBULOSA


NGC 7023 - Nebulosa da Íris

2010-05-04

Crédito: Filipe Alves
Telescópio: Skywatcher ED80 f/7.5
Instrumento: Canon EOS 300D
 
A 1300 anos-luz de nós, nos férteis campos de estrelas da constelação de Cefeu, podemos encontrar um delicado conjunto de nuvens de gás e poeira interestelar, rodeando uma jovem e quente estrela em formação. Nesta imagem do amador Filipe Alves, a cor predominante é azul característica das nebulosas de reflexão, contrastando com nuvens escuras de poeira e gases frios que formam as formas complexas que podemos observar.
Esta imagem é uma composição de 21 exposições individuais de 300 segundos, obtidas com uma câmara digital SLR, através de um telescópio refractor de 80mm, processadas digitalmente para melhor revelarem a estrutura deste objecto.

 
 Fonte: PORTAL DO ASTRÔNOMO - PT

SOL ESCURO







Sol escuro pode ser vizinho mais próximo do Sistema Solar

A UGPS 0722-05 é a anã-marrom mais fria já encontrada, com temperaturas que variam entre 130 e 230 graus Celsius. E é também a mais escura, emitindo apenas 0,000026 por cento da energia emitida pelo Sol.[Imagem: ESO]

Estrelas que não brilh
Estrelas brilham, certo?

Na verdade, não. E uma dessas estrelas escuras, localizada a menos de 10 anos-luz da Terra, parece ser a anã-marrom mais próxima de nós.

Anãs-marrons têm tão pouca massa que nunca foram quentes o suficiente para manter as reações de fusão nuclear que alimentam as estrelas "normais", como o Sol.

Elas brilham no início da vida, por causa do calor da sua formação, mas logo esfriam e desaparecem gradualmente da paisagem.

Estrela fria
A UGPS 0722-05, em particular, que acaba de ser descoberta, é tão fria que eventuais residentes em um planeta ao seu redor, ao olharem para o céu, veriam um disco escuro, em vez de uma estrela brilhante.

Essa vizinha discreta foi achada por Philip Lucas e seus colegas da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, a partir da radiação infravermelha que ela emite.

Localizado a apenas 9,6 anos-luz de distância, esse sol escuro se tornou a sétima estrela mais próxima do nosso Sol. Os astrônomos não descobriam uma nova estrela tão próxima de nós desde 1947.

Mas ela se tornou também a anã-marrom mais próxima de nós, bem mais próxima do que um par de anãs-marrons que giram ao redor da estrela Epsilon Indi, a 11,8 anos-luz, que eram as mais próximas conhecidas.

Recordes do sol escuro

E a estrela sem brilho bate também outros recordes.

Ela é a anã-marrom mais fria já encontrada, com temperaturas que variam entre 130 e 230 graus Celsius.

E é também a mais escura, emitindo apenas 0,000026 por cento da energia emitida pelo Sol - essa energia é emitida na faixa do infravermelho, e não na faixa visível do espectro.

Seriam necessárias 3,8 milhões de anãs-marrons como essa para igualar a energia do Sol.

Ela tem aproximadamente o tamanho de Júpiter, mas sua massa deve estar ser entre 5 e 30 vezes mais.

Os pesquisadores afirmam que sua descoberta demonstra que as anãs-marrons podem ser muito mais comuns do que os astrônomos imaginavam. E que muitas delas podem estar bem na nossa vizinhança.

 
Paralaxe
A distância estimada em 9,6 milhões de anos-luz ainda é preliminar. O cálculo foi baseado no fenômeno óptico chamado paralaxe.

Se um observador na Terra estabelece a posição de uma estrela no céu e então olha para ela novamente meses mais tarde, ela parecerá ter-se movido ligeiramente porque então estará sendo observada de um ponto diferente, conforme a Terra se move em sua órbita em volta do Sol.

Conhecendo as dimensões da órbita da Terra, os astrônomos podem calcular a distância que a estrela está de nós a partir da medida do seu movimento aparente.

Até agora, porém, os astrônomos que descobriram a anã-marrom UGPS 0722-05 ainda não dispõem de medições de paralaxe suficientes para fazer o cálculo com precisão. O resultado deverá ser refinado ao longo dos próximos meses.
Fonte: INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sol-escuro-ana-marrom&id=010130100503&ebol=sim
Com informações da New Scientist - 03/05/2010