sexta-feira, 21 de março de 2014

TELESCÓPIOS NO ESPAÇO -Astronomia: Uma visão Geral I - Pgm 5




Astronomia: Uma visão Geral I - Pgm 5 - Telescópios no espaço 

Nesta
aula do curso de Astronomia: Uma Visão Geral I, o professor João
Steiner, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
da USP explica o espectro eletromagnético e comenta sobre alguns dos
telescópios de raios-x, infravermelho e ultravioleta

 
Espectrógrafos e detectores - 6- 26min.

 
 
4 -Telescópios Modernos - 30min.
 
Céu da Semana - 17 a 23 de Março- 2014 - 4min.


Publicado em 21/03/201-Licença padrão do YouTube

 Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 20 de março de 2014

VÊNUS - ESTRELA D'ALVA - PASTOR - VESPER -



 
 
euronews space : Os mistérios de Vénus - 12min.
 

Os mistérios de Vénus - 12min.

 
 
8min.
 
 
 
Missões a Vênus - 4min.
 Planeta Vênus - 15min.
 
 
Universo - Os Planetas: Mercúrio e Vênus - 44min.
 
Diálogo 236 - Extraterrestres de Vênus - (?) - 99min.

Porque muitos chamam o planeta Vênus de estrela D'alva e Vesper?




        Desde a antiguidade as pessoas viam o planeta Vênus no céu, mais imaginavam que seria uma estrela, devido ao seu brilho ser muito intenso, (como sabemos os planetas não tem luz própria, seu brilho provém do Sol),  sem esse conhecimento e sem um telescópio para observar melhor, as pessoas classificaram Vênus como estrela D'alva, Vésper e até mesmo de estrela do pastor.

       Vênus recebeu vários nomes por que; as pessoas no seu cotidiano observavam que aparecia uma estrela de manhã e uma quando estava anoitecendo, e deram o nome de estrela D'alva a vista de manhã, e estrela Vesper, a que eles viam quando o Sol estava se pondo, as pessoas imaginaram que se tratava de duas estrelas distintas, mais hoje sabemos que se trata do mesmo astro, ou seja Vênus que não tem nada de estrela.

        Hoje em dia podemos ver claramente Vênus no céu a olho nu (sem o telescópio), é o objeto mais brilhante no céu depois da Lua claro, ela pode ser vista quatro horas antes do Sol nascer a leste, ou quatro horas depois do Sol se por a oeste, dependendo do seu afastamento do Sol, Vênus pode ser visto a olho nu a qualquer hora do dia de céu limpo, desde que não esteja muito próximo do Sol e que o observador saiba localizar, como vemos na imagem abaixo.

 Vênus visto ao dia.


Essas denominações usuais quase nunca correspondem à realidade. Vênus não é uma estrela e o Sol é. Vênus passa pela Terra, porque ele gira mais rápido em torno do Sol, praticamente a cada ano. É o planeta que mais se aproxima. Fica enorme, uma "verdadeira" estrela. Primeiro no entardecer, então passa entre a Terra e o Sol e reaparece nas madrugadas, antes do Sol nascer. É eventualmente chamado de estrela do amanhecer por causa disso, por aparecer pouco antes do amanhecer, quando está ultrapassando a Terra.

Se fosse para fazer a coisa certa seria chamar o Sol de estrela do amanhecer, porque o Sol realmente aparece em todo o amanhecer e é efetivamente uma estrela. Mas...

Existe aquela pegadinha básica: "Qual a estrela mais próxima da Terra?" Muita gente fica pensando em nomes de estrelas famosas: Sirius, as Três Marias. Mas a resposta é Sol. Porque há os hábitos, e um deles é considerar estrelas esses pontos luminosos noturnos no céu.

Para responder. Muitas pessoas chama Venus erroneamente de Estrela da Manhã, além de Estrela Dalva. Mas é uma denominação popular e está incorreto porque Venus é um planeta e não apresse só de manhã, aparece também no fim da tarde.

Se o tempo estiver claro, aí onde você está, dê uma olha alí pelas 5 horas da manhã a leste. Verá uma "estrela" enorme. É Venus. 



Fantastipedia

Lúcifer




Lucifer Liege Luc Viatour

Lúcifer, de Guillaume Geefs, na catedral Saint-Paul de Liège, Bélgica
IctoonAdicionada por Ictoon
Lúcifer (do latim lux, lucis, "luz" e ferre, "portar, levar", ou seja, "Portador de Luz) é um nome que, devido a uma interpretação errônea do Livro de Isaías, foi freqüentemente dado a Satã, líder dos demônios ou anjos caídos na tradição judaica-cristã, ou mais especificamente tido como seu nome antes da Queda.

Origem em Isaías 

Em latim, o nome Lucifer, "Portador de Luz" era dado à Estrela d'Alva ou Estrela da Manhã, o planeta Vênus em suas aparições matinais. Na Vulgata, versão canônica da Bíblia para o latim ao longo da maior parte da existência da Igreja Católica, essa palavra é usada nesse sentido por duas vezes.
Em uma delas, na segunda epístola de Pedro, 1:19, traduz o grego Φωσφόρος, Phosphoros, que tem exatamente o mesmo sentido literal de "portador de luz" do latim e neste caso é uma metáfora para Cristo ou o cristianismo:
Assim demos ainda maior crédito à palavra dos profetas, à qual fazeis bem em atender, como a uma lâmpada que brilha em um lugar tenebroso até que desponte o dia e a estrela da manhã (Phosphoros, Lucifer) se levante em vossos corações.
A outra vez está em Isaías, capítulo 14, como tradução do hebraico הילל, Hêlēl, que também significa "Estrela d'Alva", ou mais precisamente הילל בן־שׁחר, Hêlēl ben Shahár, "Estrela d'Alva, filho da Manhã", vertido na Vulgata como Lucifer qui mane oriebaris (literalmente, "Estrela d'Alva que nascia da Manhã"). Nessa passagem, como o próprio profeta deixa claro, o nome é dado ao rei da Babilônia, cuja tirania haveria de cair:
Quando o Senhor te tiver aliviado de tuas penas, de teus tormentos e da dura servidão a que estiveste sujeito, cantarás esta sátira contra o rei de Babilônia, e dirás:
"Como? Não existe mais o tirano! Acabou-se a tormenta! O Senhor despedaçou o bastão dos perversos e o cetro dos opressores. Ele feria os povos com fúria, vibrando golpes sem interrupção, e governava as nações com brutalidade, subjugando-as sem piedade. Toda a terra conhece o repouso e a paz, todos exultam em cantos de alegria. Até os ciprestes se regozijam de tua queda, dizendo com os cedros do Líbano: Desde que caíste, não sobe até nós o lenhador. Debaixo da terra se agita a morada dos mortos, para receber-te à tua chegada; despertam em tua honra as sombras dos grandes, e todos os senhores da terra, e levantam-se de seus tronos todos os reis das nações".
Todos tomam a palavra para dizer-te:
"Finalmente, eis-te fraco como nós, eis-te semelhante a nós. Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes sobre um leito de vermes e os vermes são a tua coberta. Então! Caíste dos céus, astro brilhante (Hêlēl, Lucifer), filho da aurora (ben Shahar, qui mane oriebaris)! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações! Tu dizias: 'Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas de Deus (El). Assentar-me-ei no monte da assembléia, no extremo norte. Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo' (Elyon). E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos (Sheol), ao mais profundo abismo (...)"
Preparai o massacre dos filhos por causa da iniqüidade dos pais. Que eles não se levantem para conquistar o mundo, e invadir toda a face da terra. Levantar-me-ei contra eles, declara o Senhor dos exércitos, apagarei o nome e o vestígio de Babilônia, sua raça e sua posteridade, diz o Senhor.
A palavra Lucifer também aparece duas vezes na versão da Vulgata do livro de Jó, com outros sentidos. Uma vez como tradução da palavra בקר ("manhã") em Jó 11:17, o futuro te será mais brilhante do que o meio-dia, as trevas se mudarão em aurora (Lucifer). Na outra, como tradução de מזרות ("constelações") em 38:32 - És tu que fazes sair a seu tempo as constelações (Lucifer), e conduzes a grande Ursa com seus filhinhos? Aparece ainda no Salmo 109 (numeração católica) como tradução de שׁחר (Shahar, "manhã"): No dia de teu nascimento, já possuis a realeza no esplendor da santidade; semelhante ao orvalho, eu te gerei antes da aurora (Lucifer).

Ligações míticas

Isaías designa Hêlēl (nome da Estrela d'Alva) como filho de Shahar. Este, segundo um poema ugarítico, era o deus da aurora, enquanto seu irmão gêmeo, Shalim, representava o crepúsculo. Ambos eram filhos de El (também chamado Latipan e Dagon) e de Athirat (Astarte), sua parceira divina, ou sua parceira mortal, de nome não conhecido.

O pano de fundo da sua metáfora parece ser a imagem da Estrela d'Alva que surge como a mais brilhante do céu, ofuscando Júpiter e Saturno, mas em seguida é ofuscada, "expulsa" pela luz do Sol. É uma hipótese plausível, ainda que não atestada, que Isaías estivesse citando algum mito cananeu que refletisse essa idéia, narrando que Hêlēl, filho de Shahár, teria desafiado os demais deuses tomando a montanha no Norte onde se reuniam, mas foi arremessado ao abismo.

De qualquer forma, quando os judeus da diáspora fizeram a tradução pioneira do hebraico para o grego, encomendada por Ptolomeu II (287 a.C.-247 a.C.) para a Biblioteca de Alexandria e conhecida como Septuaginta, Helel ben Shahar foi traduzido como Eósforo ou Fósforo, nome da divindade grega que personificava a Estrela d'Alva, chamado Lúcifer pelos romanos e que era filho de Eos, a deusa da manhã, Aurora para os romanos.

Identificação com Satã

A identificação com Satã aparece pela primeira vez na Vida de Adão e Eva e no primeiro Livro de Enoc, escritos no século I a.C. Neste, Satã ou Sataniel é descrito como tendo sido um dos arcanjos. Porque ele planejou "erigir seu trono acima das nuvens mais altas e se assemelhar a 'Meu poder' no alto", Satanás-Sataniel foi lançado abaixo, com suas hostes de anjos, e desde então ele tem voado no ar sobre o abismo.

Os autores cristãos Tertuliano (Contra Marrionem, v. 11, 17), Orígines (Ezekiel Opera, iii. 356) e outros também identificaram Lúcifer com Satã, que no Evangelho de Lucas (10:18) e no Apocalipse (12:7-10) também foi descrito como tendo sido "arrojado dos céus". O próprio Jerônimo, tradutor da Vulgata, pensava que essa passagem aludia a Satã.

Várias traduções tradicionais e influentes da Bíblia, inclusive a inglesa do Rei James, mantiveram o nome de "Lúcifer" em Isaías, em vez de vertê-lo da forma adequada em vernáculo (Morning Star, em inglês), reforçando a identificação errônea. Assim, Satã veio a ser conhecido como Lúcifer também em obras literárias como A Divina Comédia de Dante Aleghieri e O Paraíso Perdido de John Milton.

Lúcifer na maçonaria

Como atestam o uso de Lúcifer como metáfora para Cristo e nome de São Lúcifer, santo do século IV, a palavra continuou, ao menos para pessoas educadas em latim ou na cultura clássica, a ser associada primordialmente com a Estrela d'Alva e luz, não com Satã.
Foi com o mesmo sentido que alguns maçons e seus seguidores usaram a palavra "luciferiano" no sentido erudito de "portador de luz", invocando Prometeu, que roubou o fogo dos deuses para trazê-lo aos humanos. Católicos integristas e evangélicos fundamentalistas acusaram os maçons, com base nessa linguagem metafórica, de realmente adorar Lúcifer. A acusação foi originalmente lançada por "Léo Taxil", pseudônimo de Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand-Pagès (1854-1907), que admitiu ter sido tudo uma fraude para ridicularizar a Igreja - lei mais detalhes em Baphomet.

Cultos de Lúcifer 

Houve, por outro lado, uma seita herética alemã do século XIII que de fato pregou a adoração de Lúcifer como regente do mundo material, levando ao pé da letra os títulos que lhe são dados na Bíblia de "deus deste mundo" ou "deste século" (Coríntios, 4:4) e "príncipe deste mundo" (João 12:31).
A Igreja de Lúcifer, organização ocultista ativa nos EUA desde os anos 80, vê Lúcifer como símbolo da eterna busca de sabedoria e uma força por trás de certos aspectos da natureza. Foi fundada pelo ex-pastor Robert Stills, que foi sucedido por Frederick Nagash, passou a ser administrada por Frederick Nagash, Satrinah Nagash e Maskim Xul. A organização promove o estudo de várias culturas antigas para aprender com sua sabedoria e incorporá-la em seu próprio repertório.

No ocultismo de Madeline Montalban (morta em 1982), a identificação de Lúcifer com a Estrela d'Alva o identifica com Lumiel, que ela considerava o Arcanjo da Luz. Entre satanistas, ele é visto como Azazel ou a "Tocha de Baphomet". Nesse ensinamento ocultista derivado do cristianismo, afirma-se que o destino de Lúcifer é encarnar-se como humano em certos momentos críticos da história como salvador e redentor da humanidade. Um símbolo desse processo é a Rosa dos Tudor, que pode ser vermelha, para representar Lúcifer, ou branca, para representar Lilith. A cruz em Tau é também um símbolo de Lumiel-Lúcifer e de seu papel como avatar para a espécie humana.

Na Bíblia Satânica de 1969, Lúcifer é considerado um dos Quatro Príncipes Coroados do Inferno, mais especificamente como o do Leste. Senhor do Ar, Lúcifer é tido como "Portador da Luz, Estrela d'Alva, Intelectualismo, Iluminismo."

Grupos que se identificam como "luciferianos gnósticos" também reverenciam Lúcifer, mas enfatizam seu entendimento dessa entidade como completamente distinta da que é chamada "Satã".

          Referências - Wikipedia (em inglês): Lucifer [1 - Wikipedia (em inglês): Luciferianism [2]




 http://astronomiareal.blogspot.com.br/2012/05/porque-muitos-chamam-o-planeta-venus-de.html


LUA, MARTE E ESTRELA ESPIGA EM TRIÂNGULO - 19-02-2014


Lua, Marte e estrela Espiga entram em conjunção hoje (19/02)

Lua, Marte e estrela Espiga entram em conjunção hoje (19/02)


Se o tempo estiver claro na noite dessa quarta-feira (19 de fevereiro), dê uma olhada para o céu na direção da Lua – ela formará um triângulo com Marte (o ponto mais brilhante) e a estrela Espiga.


Lua, Marte e estrela Espiga entram em conjunção hoje (19/02)

O raro triângulo celeste pode ser visto na direção leste. A Lua estará  75% iluminada, chegando em sua fase minguante. Espiga é uma estrela brilhante da constelação de Virgem, e Marte apresentará seu habitual tom avermelhado.

A formação triangular estará visível somente a partir das 21h, quando os objetos irão nascer a leste. Dependendo de sua região, esse horário não será bom para observar, uma vez que os objetos estarão muito próximos do horizonte. Somente a partir da 0h que eles ficarão em uma região mais alta do céu, permitindo uma visualização mais fácil.

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/lua-marte-e-estrela-espiga-entram-em-conjuncao-hoje-1902#ixzz2tocZcOhp

Espaço

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/06/2014
Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis
"A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não lhe dão sustentação. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]  

Hipótese sobre a formação da Lua
Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.
O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia.

Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra.

Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese.

Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.
Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.

É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis
 
As amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos. [Imagem: Addi Bischoff/Westfalische Wilhelms-Universitat Munster]

Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.
Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.
Parece muito pouco para sustentar a hipótese do grande impacto, que afirma que a Lua teria algo entre 70% a 90% de Teia e de 10% a 30% da Terra. Mas isso não impediu a equipe de concluir que seus dados "fornecem evidências crescentes" para sustentar a ideia.

Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo.

Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.
 
 Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar.
A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava.

A teoria do impacto de Teia é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico".


 Fonte  
Leia mais em
Inovação Tecnológica
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-impacto-criou-lua&id=010130140606#.U5sWNLHb5JI