sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ROBERTO D'AVILA entrevista MARCELO GLEISER - 50:16


O Roberto D'Àvila
 conversa com o físico e astronômo
 Marcelo Gleiser. 

Carioca, formado pelo departamento de Física da PUC do Rio de Janeiro, Gleiser fez o mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado no King s College da Universidade de Londres.

Desde 91, Marcelo Gleiser vive e trabalha em Hanover, nos Estados Unidos, onde é professor de física e astronomia no conhecido e prestigiado Darmouth College. Professor muito popular entre os alunos, ele trata a ciência de maneira inusitada e simples.

 Um de seus cursos,
 chamado de "Física para poetas", 
é um dos mais procurados da universidade.

Gleiser faz parte de importantes grupos de pesquisa e já atuou em instituições como a NASA, a OTAN e a Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos. É autor de inúmeros livros saudados pela crítica por facilitar o entendimento da ciência para milhares de leitores.

Marcelo Gleiser esteve recentemente no Brasil para lançar o livro Criação Imperfeita. Um livro instigante e considerado, pelo autor, como um manifesto que subverte o pensamento científico e desmonta o mito de que a natureza é regida pela perfeição.

No programa, Gleiser comenta o processo de elaboração do livro que durou aproximadamente 10 anos. Ele fala sobre os mitos da criação do universo, filosofia, religião, a imperfeição da natureza, as conquistas da ciência e as suas limitações. 

O físico ainda aborda temas como o meio ambiente, a vida extraterrestre e faz uma uma reflexão sobre o que pode acontecer com o planeta nos próximos 50 anos.

 Li-Sol-30
fonte (tvbrasil):
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Céu da Semana Ep. #142 - A Constelação do Rio Erídano - 4 a 10/2/2013


















labiufscar enviou Céu da Semana Ep. #142 - A Constelação do Rio Erídano 
- 4 a 10/2/2013.





Céu da Semana Ep. #142 
- A Constelação do Rio Erídano - 4 a 10/2/2013

por
 labiufscar
 

   Céu da Semana é produzido pela Univesp TV,
 em parceria com o Laboratório Aberto de
 Interatividade da UFSCar. Todas as semanas,
 Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar
 para o céu, quais constelações estão em destaque,
 fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

O Céu da Semana é um quadro também no

 Paideia, programa radiofônico sobre cultura 
científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras,
 às 18h, na Rádio UFSCar.

Acompanhem mais notícias no blog 

  http://programapaideia.wordpress.com

Tema do Programa: A Constelação do Rio Erídano


A Univesp TV é o canal digital 2.2 

de multiprogramação da TV Cultura,
e também pode ser assistida em 
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sábado, 2 de fevereiro de 2013

EXPLOSÃO DE RAIOS GAMA NA TERRA


 A Terra pode ter sido atingida

 por uma explosão de raios gama

 há 1200 anos

2013-01-24

Impressão artística da fusão de duas estrelas de neutrões. Pensa-se que as fulgurações de raios gama de curta duração são causadas pela fusão de uma combinação de anãs brancas, estrelas de neutrões ou buracos negros. A teoria sugere que a curta duração se deve à pouca poeira e gás, insuficientes para alimentar um brilho remanescente. Crédito: Parte de uma imagem criada pela NASA / Dana Berry.
De acordo com uma nova investigação, liderada pelos astrónomos Valeri Hambaryan e Neuhӓuser Ralph do Instituto de Astrofísica da Universidade de Jena, na Alemanha, uma explosão de raios gama, de curta duração, ocorrida a uma distância relativamente pequena, pode ter sido a causa da intensa radiação de alta energia que atingiu a Terra no século 8. Os resultados estão publicados nos Monthly Notices da Royal Astronomical Society.

Em 2012, o cientista Fusa Miyake anunciou a detecção de altos níveis dos
isótopos

carbono-14 e berílio-10 em anéis de árvores formados no ano 775 DC, o que sugeria que uma explosão de radiação cósmica teria atingido a Terra no ano 774 ou 775 DC. O carbono 14 e o berílio-10 formam-se quando a radiação vinda do espaço colide com átomos de azoto, que depois decaem para estas formas mais pesadas de carbono e berílio. Pesquisas anteriores descartaram a possibilidade da causa ter sido uma explosão de supernova ocorrida nas proximidades, não só por não terem sido encontradas referências alusivas a um fenómeno desse tipo nos registos das observações realizadas na época como também por não terem sido descobertos quaisquer vestígios.

O Prof Miyake considerou ainda a possibilidade da causa ter sido uma tempestade solar, mas os fenómenos deste tipo não são suficientemente poderosos para produzirem o pico observado de carbono-14. As grandes
fulgurações tendem a ser acompanhada por ejecções de material da coroa solar, que levam ao aparecimento de grandes auroras Os investigadores debruçaram-se então sobre uma passagem da Crónica Anglo-Saxónica que descreve um "crucifixo vermelho” observado depois do pôr do sol e que poderia ter sido uma supernova. Mas a passagem datava a ocorrência em 776, demasiado tarde para poder ser relacionada com os dados do carbono-14 e, além disso, incapaz de explicar por que não foi detectado nenhum vestígio.

Mas o Dr. Hambaryan e o Dr. Neuhӓuser têm outra explicação que bate certo com as medições de carbono-14 e com a ausência de registos de quaisquer eventos no céu. Assim, eles propõem a ideia de dois objectos estelares compactos (que poderão ter sido
buracos negros , estrelas de neutrões
ou anãs brancas
) que sofreram colisão acabando por se fundir. Quando isto acontece, alguma energia é libertada sob a forma de raios gama, a parte mais energética do espectro electromagnético . Nestas fusões, a fulguração de raios gama é intensa, mas curta, geralmente com uma duração inferior a dois segundos. Estes eventos são observados noutras galáxias muitas vezes por ano, mas, ao contrário das fulgurações de longa duração, não apresentam qualquer luz visível . Se esta for a explicação para a radiação que atingiu a Terra em 774/775, então as estrelas que se fundiram não podiam estar a uma distância inferior a 3000 anos-luz, ou o fenómeno teria conduzido à extinção de alguma vida terrestre. Com base nas medições de carbono-14, Hambaryan e Neuhӓuser acreditam que a explosão de raios gama teve origem num sistema situado a uma distância compreendida entre os 3000 e os 12000 anos-luz do Sol
 
Se os investigadores estiverem certos, então esta hipótese pode explicar porque não existem registos de uma supernova ou de auroras na época em questão.

Outro trabalho sugere ainda que uma pequena quantidade de luz visível é emitida durante explosões curtas de raios gama e que pode ser observada num evento ocorrido relativamente perto. A observação é possível apenas por alguns dias e logo se perde, mas, ainda assim, pode ser um dado importante para levar os historiadores a olharem novamente para os textos da altura.

Os astrónomos também podem procurar o objecto resultante da fusão
, um velho buraco negro de 1200 anos ou uma estrela de neutrões a 3000-12000 anos-luz do Sol, mas sem o gás e poeira característicos de um remanescente de supernova.

O Dr. Neuhӓuser comenta: "Se a explosão de raios gama tivesse ocorrido muito mais perto da Terra teria causado danos significativos na biosfera. Mas até mesmo a milhares de anos-luz de distância, um evento similar poderia hoje causar estragos nos sistemas electrónicos sensíveis de que as sociedades avançadas passaram a depender. Agora, o desafio é estabelecer o quão raros são tais picos de carbono-14, ou seja, quantas vezes tais jactos de radiação atingiram a Terra. Nos últimos 3000 anos, a idade máxima das árvores que se encontram vivas, apenas um evento parece ter ocorrido."

Fonte da notícia:
Portal do Astrónomo-Pt

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Céu da Semana Ep. #128 - Astronomia Inca - 29/10 a 4/11/2012



Publicado em 28/10/2012 por
 
Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, 
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Gustavo Rojas 
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Tema do Programa: Astronomia Inca

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Publicado em 28/10/2012 por
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pai-nosso (aramaico)






Pai-nosso em aramaico recitado e cantado. Imagens do Universo.

Letra do Pai-Nosso em Aramaico (transliterado):

Avun d'bâShmâya Nitqâdâsh sh'makh
Têtê Mâlkutakh
Nêhuê Tsivyanakh Âykâna d'Bâshmâya Ap Bâra'a
HâvLân Lâkhma d'Sunqanân Yaumana
Uâshvuq Lân Khâubâyn
Âykâna Dap Khnân
Shuvaqan L'Khâyabâyn
Ula Tâ'lân Lenisyuna
Ila Pâtsan Min Bisha
Mitôl D'dilakh hi Mâlkhuta
uKhâyla utishbukhta
L'Alâm 'Almin
Amen

 Li-Sol-30
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A ENERGIA ESCURA É REAL




A energia escura é real, dizem os astrónomos

2012-09-13
 
 
Os mapas extra-galácticos relevantes são representados como conchas a distâncias crescentes da Terra, da esquerda para a direita. O objecto mais próximo é a nossa galáxia, a Via Láctea, que é uma potencial fonte de ruído para a análise dos objectos mais distantes. Logo após estão seis conchas que contêm os mapas de milhões de galáxias distantes utilizados no estudo. 

Estes mapas foram produzidos com dados de diferentes telescópios em diferentes comprimentos de onda, e foram codificados por cores para mostrar aglomerados de galáxias mais densos a vermelho e menos densos a azul. A última concha, maior, mostra a temperatura da radiação cósmica de fundo detectada pela sonda WMAP (vermelho-quente, azul-frio), que é a imagem mais distante do Universo conseguida, alcançando cerca de 46.000 mil milhões de anos-luz de distância. A equipa afirma ter detectado (com 99,996% de precisão) correlações muito pequenas entre os mapas de primeiro plano (à esquerda) e da radiação cósmica de fundo (à direita). Créditos: Terra: NASA/BlueEarth; Via Láctea: ESO/S. Brunier; CMB: NASA/WMAP

Depois de um estudo de dois anos, realizado por astrónomos da Universidade de Portsmouth e da Universidade LMU de Munique e liderado por Tommaso Giannantonio e Robert Crittenden, os cientistas concluem que a probabilidade de existência de energia escura é de 99,996%. Os resultados deste estudo foram publicados nos Monthly Notices da Royal Astronomical Society.

"A energia escura é um dos grandes mistérios científicos do nosso tempo, por isso não é de estranhar que tantos investigadores questionem a sua existência” afirmou o professor Bob Nichol, um membro da equipa de Portsmouth. “Mas, com este nosso novo trabalho, estamos mais convictos do que nunca de que esta componente exótica do Universo é real - mesmo que ainda não tenhamos uma ideia daquilo em que consiste."


Há mais de uma década, ao observarem o
brilho de supernovasdistantes, os astrónomos notaram que a expansão do Universo parecia estar a acelerar. A aceleração foi atribuída à força repulsiva associada à energia escura que agora se pensa constituir 73% do cosmos

. Os investigadores que fizeram esta descoberta receberam o Prémio Nobel de Física em 2011, mas a existência da energia escura continua a ser um aceso tema de debate.

Muitas outras técnicas têm sido utilizadas para confirmar a existência da energia escura mas resultaram apenas em provas indirectas da aceleração do universo ou atidas às suas próprias incertezas. A melhor evidência da energia escura vem do Efeito Integrado Sachs Wolfe (que deve o nome a Rainer Sachs e a Arthur Wolfe).


A
radiação cósmica de fundo do calor

residual do Big Bang, preenche todo o Universo. Em 1967, Sachs e Wolfe propuseram que os fotões desta radiação sofrem um efeito chamado redshift
gravitacional que torna o seu espectro irregular.

Em 1996, Robert Crittenden e Neil Turok sugeriram que os astrónomos poderiam olhar para essas pequenas mudanças na energia da luz comparando a temperatura da radiação com mapas de
galáxias do Universo local.

Na ausência de energia escura, ou uma grande curvatura do Universo, não haveria correspondência entre os mapas da distante radiação cósmica de fundo e da distribuição das galáxias relativamente próximas. Mas a existência de energia escura produziria um efeito estranho e contra-intuitivo em que os fotões da radiação cósmica de fundo ganhariam energia ao viajarem através de grandes aglomerados de
massa

O Efeito Integrado de Sachs Wolfe foi detectado pela primeira vez em 2003 e foi imediatamente apontado como prova da existência de energia escura e apresentado como "descoberta do ano" pela revista
Science. Mas a correlação esperada entre os mapas era tão pequena que os resultados foram postos em causa e atribuídos a outras fontes, como a poeira presente na nossa galáxia.

No novo artigo, produto de quase dois anos de trabalho, a equipa voltou a examinar todos os argumentos contra a detecção do Efeito Integrado de Sachs Wolfe e também a melhorar os mapas usados no trabalho original. Depois de uma análise minuciosa, chegou-se à conclusão de que há 99,996% de probabilidade de a energia escura ser responsável pelas zonas mais quentes dos mapas da radiação cósmica de fundo (uma garantia semelhante à da descoberta do
bosão de Higgs).

"Este trabalho também nos diz algo sobre possíveis modificações da teoria da
Relatividade Geral

de Einstein", observou Tommaso Giannantonio, principal autor do estudo.

"Os próximos levantamentos da radiação cósmica de fundo e de galáxias deverão fornecer dados definitivos para que se possa confirmar a Relatividade Geral, incluindo a energia escura, ou então ainda mais intrigantes, que exijam uma compreensão completamente nova da gravidade."


Pablo Picasso

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