sábado, 20 de agosto de 2011

CÃO MAIOR - GALÁXIA ANÃ



Qual é a maior estrela do Universo?

por Manoel Schlindwein
A maior estrela conhecida do Universo é a VY Canis Majoris, também conhecida como VY Cma, que fica a 5 mil anos-luz da Terra e tem 2,9 bilhões de quilômetros de diâmetro, porte 1 800 a 2 100 vezes maior que o do Sol.

O diâmetro da superstar equivale a nove vezes a distância da Terra ao Sol! Mas pode haver astros ainda maiores, já que hoje se conhecem "apenas" 70 septilhões de estrelas no Universo. A VY Canis Majoris fica na constelação de Cão Maior, na Via Láctea, e ganhou o nome da mitologia grega. A constelação representava o cachorro de Órion, o caçador gigante.

Apesar do tamanho descomunal da Cma, não é possível vê-la da Terra - ela está morrendo e despejando parte de sua massa em uma nebulosa que encobre nossa visão.

O posto de vice-campeã vai para a VV Cephei, com diâmetro de 1 600 a 1 900 sóis. "Os valores variam porque os dados são coletados a partir de aproximações e comparações, são sempre cálculos indiretos", explica Augusto Damineli, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP.

No quesito peso, a vencedora é a Eta Carinae, 150 vezes mais pesada do que o Sol (1,9891 x 1030 quilos do Sol, contra 298,365 x 1030 quilos de Eta Carinae). Tamanho nem sempre significa brilho - a mais brilhante daqui da Terra é o Sol - nem luminosidade - em que a LBV 1806-20 é campeã.

O brilho está relacionado àquilo que podemos observar aqui da Terra; e a luminosidade é o brilho de fato, como se as estrelas fossem colocadas lado a lado e pudéssemos comparar sua intensidade.

Depois do Sol
a estrela mais brilhante para nós é a Sirius,
distante 8,57 anos-luz.


Galáxia Anã do Cão Maior


Galáxia Anã do Cão Maior
Dados observacionais (J2000)
Constelação Canis Major
Tipo Irr
Asc. reta 07h 12m 35.0s
Declinação -27° 40′ 00″
Distância 25.000 anos-luz (7,7 Kpc)
Dimensões 12 graus × 12 graus
Outras denominações
CMa Dwarf
Canis Major constellation map.png































A Galáxia Anã do Cão Maior
é uma galáxia satélite da Via Láctea
situada na constelação do Cão Maior
e atualmente, é a galáxia conhecida galáxia
mais próxima da nossa,
e um membro do Grupo Local.

A Galáxia Anã do Cão Maior está a apenas 42.000 anos-luz do centro galáctico e cerca de 25.000 anos-luz do sistema solar, mais próxima que a Galáxia Anã Elíptica de Sagitário, que anteriormente detinha o recorde. Ele contém cerca de um bilhão de estrelas, o equivalente a menos de 1% do total de estrelas da Via Láctea, em uma forma elíptica sim, mas irregular.

Foi descoberta em novembro de 2003 por uma equipe de astrônomos ingleses, franceses, italianos e australianos, analisando os dados do 2MASS, e com levantamento de todo o céu em luz infravermelha

Eles encontraram uma maior densidade de estrelas gigantes de classe espectral M nesta parte do céu.[1] A galáxia está localizada atrás do plano da Via Láctea, onde estrelas e nuvens de gás e poeira são mais densas, o que explica por que não foi descoberta antes.

Parece que a Galáxia Anã do Cão Maior está sendo "rasgada" pelas forças de maré da Via Láctea. O centro da galáxia é extremamente degradado e há um longo filamento de estrelas atrás dela, formando uma estrutura de anel (por vezes chamado de o "Anel do Unicórnio"), que faz três voltas em torno de nossa galáxia. Esse anel é conhecido desde 2002, esta estrutura também foi responsável pela descoberta da Galáxia Anã do Cão Maior.

Muitos aglomerados globulares parecem estar associados com a Galáxia Anã do Cão Maior, como NGC 1851, NGC 1904 (M79 ou Messier 79), NGC 2298 e NGC 2808, que podem ser remanescentes da galáxia antes da acreção para a Via Láctea; e pode estar associados com esta galáxia os aglomerados abertos Dol 25, H18 e possivelmente AM 2.

Referências

  1. (em inglês) N. F. Martin et al., A dwarf galaxy remnant in Canis Major: the fossil of an in-plane accretion onto the Milky Way, Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 348, 12-23 (2004), astro-ph/0311010 Ver link.

Ver também

Ligações externas

Canis Major


Constelação Cão Maior
Asc. reta
Declinação
Magnitude aparente
Constelação Cão Maior
Asc. reta 06h 45m 08.9173s
Declinação -16° 42′ 58″
Magnitude aparente -1,46
Características
Tipo espectral A1V
Cor (U-B) 0,01
Cor (B-V) -0,05
Astrometria
Velocidade radial -7,6 km/s
Mov. próprio (AR) RA: −546,05
Paralaxe 379,21 ± 1,58
Distância 8,6 ± 0,04 anos-luz
2,64 ± 0,01 pc
Magnitude absoluta 1,42
Detalhes
Massa 2,02 M
Raio 1,711 R
Gravidade superficial (log g) 4,33 (A)/8,57 (B)
Luminosidade 25,4 L
Temperatura 9 940 K
Metalicidade [Fe/H] =0,50
Rotação -16 km/s
Idade 2–3 × 108 anos
Outras denominações
Sistema: Sirius, Estrela do Cão, Aschere, Canícula, Al Shira, Sothis, Mrgavyadha, Lubdhaka, Tenrōsei, α Canis Majoris (α CMa), 9 Canis Majoris (9 CMa), HD 48915, HR 2491, BD −16°1591, GCTP 1577.00 A/B, GJ 244 A/B, LHS 219, ADS 5423, LTT 2638, HIP 32349. B: EGGR 49, WD 0642-166
Sírio
Canis Major constellation map.png

Nebulosa NGC 2359

2004-03-24

Crédito: Christine Smith, David Smith, Steve Mandel, Adam Block (KPNO Visitor Program), NOAO, AURA, NSF.

NGC 2359 é uma nebulosa de emissão 
situada na direcção da constelação de Cão Maior,
a cerca de 15000 anos-luz de distância. 
Esta nebulosa é uma bolha de gás com cerca de 30 anos-luz de extensão, criada devido a ventos muitos energéticos emitidos por uma estrela muito quente existente no seu centro. 
Esta estrela é uma gigante azul muito maciça que desenvolve ventos que podem atingir velocidades da ordem de milhões de kilómetros por hora. 
A interacção destes ventos com uma nuvem molecular gigante existente nas proximidades terá originado a forma peculiar deste nebulosa, por vezes designada "nebulosa do Pato", ou nebulosa "Capacete de Thor".
Fonte:
 Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius
portal do Astrónomo- Pt
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Sejam abençoados todos os seres.

BRAÇO DE ÓRION



Braço de Órion



Estrutura da Via Láctea - Neste esquema, o Braço de Órion é rotulado "Local Spur". A posição do Sistema Solar é indicado pelo ponto amarelo[1].
O Braço de Órion ou Braço Local é um braço espiral menor da Via Láctea. O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, estão dentro do Braço de Órion.

Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8000 parsecs (26.000 anos-luz) do centro galáctico.

O Braço de Órion 
contém um número de objetos 
Os aglomerados abertos:
Outros:

 Mapas


o Braço de Órion.

As nebulosas e os aglomerados abertos vizinhos.

Ver também

Referências

  1. Ver "Spiral Arms" part of this NASA animação para detalhes

Ligações externas

Localização da Terra no espaço
Terra - Sistema Solar - Nuvem Interestelar Local - Bolha Local - Estrelas próximas - Braço de Órion - Via Láctea - Grupo Local - Superaglomerado de Virgem - Universo observável - Universo - Multiverso
Fonte:
Wikipédia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bra%C3%A7o_de_%C3%93rion


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

[Shanghai World Expo Closing Ceremony Concert 720HD] 04 - Fusion of Art ...



Enviado por em 31/10/2010

Playlist:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=B5C8142102B0985E

Date: 2010-10-31
Resolution: 720HD
Program: Shanghai World Expo Closing Ceremony Concert
Title: 04 - Fusion of Art and Music


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mozart, Piano Concerto No. 21, Andante ("Elvira Madigan")



smalin
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smalin commented on Debussy, Clair de lune (piano music) (6 horas atrás)
"@weisson001 (see my web site)"
smalin commented on Bach, Fugue 7 in E-flat major, WTC Book 2, BWV 876, anima... (11 horas atrás)
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"@TheRimDoctor Timpani."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Íntegra: Adeus às ilusões? – Renato Janine Ribeiro » cpfl cultura

Íntegra: Adeus às ilusões? – Renato Janine Ribeiro » cpfl cultura

PARADIGMA DA EXPANSÃO CÓSMICA



Estudo feito no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP indica que a velocidade de expansão do Universo pode estar diminuindo (Nasa)
Especiais

Paradigma da expansão cósmica

Por Mônica Pileggi

– O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas, o Lambda-CDM (Cold Dark Matter). É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, autor do estudo publicado no periódico Classical and Quantum Gravity, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. “Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo”, disse à Agência FAPESP.

A pesquisa, parte do projeto "Investigação da distribuição de matéria escura através de seus efeitos como lentes gravitacionais", supervisionada por José Ademir Sales de Lima, professor do IAG, contou com apoio da FAPESP na modalidade Bolsa de Pós-Doutorado.

Guimarães conta que há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas 1a, cujo brilho era menor do que se esperava. Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na existência de uma “energia escura”, que corresponderia a 70% da composição do Universo.

“A energia escura é um ente físico muito especulativo. Há algumas hipóteses e ideias, mas não se sabe qual a natureza dela”, destacou o astrônomo.
Em sua pesquisa, Guimarães diz que a ideia foi descrever a expansão de forma independente de modelos de energia escura. Para isso, usou a chamada abordagem cosmográfica. Esse método se baseia na descrição da expansão cósmica como uma somatória de termos em função do redshift (medida da velocidade de afastamento) das supernovas, que é usado para traçar o brilho estelar (indicando a distância).

As supernovas foram divididas em três grupos: antigas, recentes e muito recentes. Por meio das análises cosmográficas, o pesquisador observou que, quanto mais recente os eventos das supernovas, maior era a probabilidade da atual desaceleração do Universo.

“O modelo Lambda-CDM diz que a aceleração tende sempre a aumentar. É interessante, pois nosso trabalho questiona esse paradigma, que usa uma forma particular para a energia escura para descrever a expansão cósmica”, disse Guimarães.
O artigo Could the cosmic acceleration be transient? A cosmographic evaluation (doi:10.1088/0264-9381/28/12/125026), de Antônio Cândido de Camargo Guimarães e José Ademir Sales de Lima, pode ser lido na Classical and Quantum Gravity em iopscience.iop.org/0264-9381/28/12/125026.

Fonte:
Agência FAPESP

http://agencia.fapesp.br/14330-15/08/2011


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