quarta-feira, 16 de março de 2011

A SUITE ORQUESTRAL " OS PLANETAS" DE GUSTAV HOLST




A suite orquestral "Os Planetas" de Gustav Holst


Gustav Holst

















Gustav Theodore von Holst nasceu em Cheltenham,
Inglaterra, no dia 14 de setembro de 1874.

Seus pais eram exilados russos provenientes de Riga
Sob a orientação do professor Charles V. Stanford,
Holst estudou composição no Royal College of Music,
de Londres. Possuindo uma saúde muito fraca ,
Holst foi obrigado a abandonar o estudo de piano
devido a uma neurite na sua mão direita.

Isso o levou a se dedicar ao trombone profissionalmente,
como uma forma de ganhar seu sustento.
Mais tarde Holst lecionou música em várias escolas e,
em 1905, Holst foi indicado como Diretor de Música
da Saint Paul's Girl's School, em Hammersmith,
Inglaterra. Ele também lecionou no Morley College
e posteriormente deu aulas no próprio Royal
College of Music, onde tinha sido aluno.

Gustav Holst viveu na cidade de Thaxted de
1914 a 1925 tendo organizado e conduzido os
Festivais Whitsun entre 1916 e 1918.
 onde Gustav Holst nasceu, em Clarence road,
Pitville, e que hoje abriga um museu em sua
memória. A placa que aparece na porta da casa
foi descerrada em 1949 pelo seu amigo de toda
a vida, o não menos famoso compositor
Vaughan Williams.

As composições de Gustav Holst refletem várias
influências. Entre elas encontramos o
misticismo hindu, a música folclórica inglesa e,
principalmente, a astrologia.

Gustav Holst faleceu no dia 24 de maio de
1934 na cidade de Londres, Inglaterra.

A suite orquestral "Os Planetas"














Composta por Gustav Holst no período entre
1914 e 1916, a suite sinfônica "Os Planetas opus 32"
foi executada pela primeira vez em 1918 embora
sua primeira apresentação pública só tenha
ocorrido em novembro de 1920.

Esta suite, feita para grande orquestra e vozes,
tem a duração de 48 minutos e 19 segundos e
está dividida em sete movimentos que, segundo
o compositor, refletem a natureza astrológica
de cada planeta. Durante toda a sua vida
Gustav Holst sempre esteve profundamente
mergulhado no misticismo e na astrologia.

Os sete movimentos da suite sinfônica 
Os Planetas representam os planetas conhecidos
na época em que Holst a compôs. Nela estão
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno. Estranhamente o planeta
Terra não está representado. Plutão também não
aparece nessa suite mas isso é devido ao fato
de só ter sido descoberto em 1930, bem depois
da data em que Holst terminou sua composição.

Também é interessante notar que alguns planetas
aparecem na sinfonia "Os Planetas" de Holst em
uma ordem diferente daquela que conhecemos
no Sistema Solar. O planeta Marte é o primeiro a
ser descrito e, em seguida, aparece o planeta Vênus.
Após Vênus temos a parte dedicada a Mercúrio e,
depois dela, a suite segue a ordem correta dos
planetas conhecidos naquela época: Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.

Aqui está uma pequena descrição de cada
movimento da suite:




  Marte

Este é primeiro movimento da suite
"Os Planetas" e tem o subtítulo
"O Portador da Guerra" dado pelo autor.
Todo esse movimento já estava na cabeça
do compositor em 1914, ano em que
começou a Primeira Guerra Mundial.
O movimento Marte possui 7 minutos
e 31 segundos de duração. Seu implacável
ritmo no compasso 5/4 e a presença
marcante de instrumentos de metal
sugere a destruição provocada pela guerra.
O competente uso da harmonia e ritmo
pelo compositor produz um efeito
alarmante e emocional.
Este movimento tem sido usado como
trilha sonora em vários filmes de ficção científica.
Faça o download da trilha sonora - Mars, the bringer of war - 7:31





VÊNUS

Recebendo de Holst o subtítulo de
"O Portador da Paz", o segundo
movimento, Vênus, possui 8 minutos
e 43 segundos de duração. O final
do movimento consiste de uma
insinuante melodia que procura
retratar os usuais atributos
mitológicos de Vênus.
Faça o download da trilha sonora - Venus, The bringer of peace - 8:43




MERCÚRIO

Com o subtítulo de "O Mensageiro Alado",
o movimento Mercúrio é o mais curto
de toda a suite com apenas 4 minutos
de duração. O movimento consiste de
um "scherzo" onde se destacam as
sonoridades metálicas.
Faça o download da trilha sonora - Mercury, the winged messenger - 4:00




JÚPITER

O movimento Júpiter recebeu de Holst
o subtítulo "O Portador da Alegria".
Ao longo de todo esse movimento é
mantido um temperamento festivo
e feliz. As idéias de Holst para esse
movimento se aproximam do estilo
de canções folclóricas que mostram
a sua paixão pela dança.

O movimento Júpiter também é um
"scherzo" no estilo dos scherzos
sinfônicos de Beethoven.
O movimento Júpiter possui 8 minutos
e 1 segundo de duração.
Faça o download da trilha sonora - Jupiter, the bringer of jollity - 8:01




SATURNO

Chamado por Holst de "O Portador
da Idade Velha", o movimento
Saturno é o mais longo da suite
"Os Planetas", com 8 minutos e
47 segundos de duração.

O movimento que representa Saturno
é um "adagio", onde as cordas são
completadas por flautas e harpas.
Faça o download da trilha sonora - Saturn, the bringer of old age - 8:47




 URANO

Com o subtítulo "O Mágico" dado
pelo próprio compositor, o
movimento Urano é uma comédia
em estado bruto que consiste de
um "scherzo" arrastado e grande,
dominado por órgão, e baseado
principalmente nas quatro primeiras
notas do primeiro movimento.

O movimento Urano possui 5 minutos
e 48 segundos de duração.
Faça o download da trilha sonora - Uranus, the magician - 5:48




NETUNO
Com o subtítulo "O Místico",
o movimento Netuno se caracteriza
pelo delicado ingresso de um coro
de vozes femininas que cantam
quase imperceptivelmente uma
canção sem palavras.

A canção interpretada por esse
coro representa os limites mais
longínquos do espaço.
O movimento Netuno possui
6 minutos e 49 segundos de duração.
Faça o download da trilha sonora - Neptune, the mystic - 6:49

E onde está Plutão?




















 Em 1930 foi descoberto o planeta Plutão
(imagem embaixo, à direita). Embora Gustav Holst
tenha terminado de compôr sua sinfonia
"Os Planetas" em 1915 ele não mostrou interesse
em completar a obra, incorporando o planeta
recém-descoberto ao seu trabalho. Essa "necessidade"
foi notada pelo compositor inglês Colin Matthews.
Em 1946, Matthews compôs o movimento
"Pluto - The Renewer", que deveria ser acrescentado
à sinfonia anteriormente escrita por Gustav Holst.

Compreensivelmente, muitos amantes do trabalho de
Holst torceram o nariz para o intromissão de Matthews.
Para esses, o trabalho de Holst deveria permanecer
intocável e ser respeitada a sua decisão de não
homenagear Plutão. Ao mesmo tempo, algumas
vozes se levantaram em defesa de Matthews
alegando que o trabalho apresentado em nada
maculava a sinfonia de Holst pois, de modo algum,
pretendia ser incorporada a ele, tratando-se apenas
de um apêndice ao trabalho original.

De qualquer modo, o movimento musical
em homenagem a Plutão feito por Colin Matthews
é, na maioria das vezes, apresentado como um
adendo à sinfonia "Os Planetas" de Gustav Holst.
Em geral o tema de Plutão aparece, quase sempre,
como uma das faixa de CDs mais populares que
apresentam a sinfonia original de Holst. Mas,
quando a gravação é feita pelas orquestras
sinfônicas ou filarmônicas mais tradicionais e
mais importantes que existem no mundo, como
por exemplo, a Orquestra Filarmônica de Berlin,
a música em homenagem a Plutão não é incluida.

Outras apresentações de "Os Planetas"
em mídias mais modernas












Como não podia deixar de acontecer,
com o desenvolvimento de novas tecnologias
de mídia, tais como videocassete e DVD,
alguns músicos passaram a aplicar esses
recursos em suas apresentações. Utilizando
equipamentos eletrônicos, como sintetizadores,
pianos digitais, sequencers, etc músicos como
Wendy Carlos, Jean Michel Jarré e Isao Tomita
gravaram obras de vários compositores clássicos,
tais como "Os concertos de Brandenburgo" de
Bach entre muitas outras.

Com o amadurecimento de técnicas computacionais
envolvendo imagens foi natural a união entre video,
música digital, música com sintetizadores e outros
equipamentos recentemente surgidos. Nessa linha
de espetáculos, o diretor de cinema Don Barret uniu
fotografias reais obtidas por missões espaciais
norte-americanas como, por exemplo, as realizadas
pelas sondas espaciais Mariner, Viking, Voyager,
Pioneer, Magellan e Galileo, criando um DVD que
combina essas imagens com animações geradas
por supercomputadores e efeitos de video digitais
especiais. Isso tudo tendo ao fundo a sinfonia
"Os Planetas" de Gustav Holst interpretada, em
sintetizadores, pelo músico Isao Tomita.

 Fonte:
Observatório Nacional
 
Revista Café Orbital
Astronomia na Arte -Março-2004-011

segunda-feira, 14 de março de 2011

HIPERGIGANTES : TrES-4 - IC 1101 - "Vazios" - VY Canis Majoris,


Se você ainda acha que Júpiter é o maior planeta é melhor expandir seus horizontes

O Maior Planeta



 Sim, Júpiter é o maior planeta do nosso sistema solar. 

Mas conhecemos um gigante ainda maior, o TrES-4, que foi descoberto em 2006, a 1500 anos-luz da Terra. Com um diâmetro 1,8 vezes maior do que Júpiter ele é o maior planeta que encontramos até hoje (não duvidamos que existe algo ainda maior por aí).

Um fato estranho é que o TrES-4 é muito leve para seu tamanho – mesmo sendo maior, tem apenas 88% da massa de Júpiter, com uma densidade de 0,2 gramas por centímetro cúbico (menos que a densidade de uma rolha, de forma proporcional).

Na foto a comparação entre Júpiter e o TrES-4.

A Maior Galáxia


As maiores galáxias que conhecemos até hoje são resultado da colisão de outras galáxias menores. 

Sendo assim, a campeã, até agora, é a IC 1101, que fica a bilhões de anos-luz de distância, no centro do aglomerado Abell de galáxias.

Ela tem um comprimento de, aproximadamente, 6 milhões de anos-luz, fazendo-a milhares de vezes maior do que a nossa Via Láctea.

O Maior Buraco


Não pense que é um buraco negro – há espaços completamente vazios no Universo que são conhecidos exatamente assim “vazios”. 

Eles não têm as propriedades de buracos negros, mas simplesmente não há nada em suas redondezas. 

O maior desses vazios foi encontrado em 2007 e estima-se que ele tenha um bilhão de anos-luz de comprimento.

Alguns especialistas sugerem que esse vazio foi deixado por um encontro entre o nosso Universo e algum outro – mas isso está longe de ser comprovado.

A Maior Estrela


Uma estrela chamada VY Canis Majoris,  
que fica a 5 mil anos-luz da Terra, 
equivale a 8 bilhões de sóis

Seu diâmetro é de 3 bilhões de quilômetros, o que faz com que ela seja uma das poucas estrelas classificadas como “Hipergigante Vermelha”. 

Mas há cientistas que contestam as medições, afirmando que ela teria “apenas” um bilhão de quilômetros de diâmetro e que, sendo assim, seria apenas uma Supergigante Vermelha. [NewScientist]

 Fonte:
 
http://hypescience.com/as-maiores-coisas-do-universo/
Sejam felizes todos os seres
Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

Marcha dos Sacerdotes - A Flauta Mágica (March of the Priests - The Magi...



O Triunfo da Luz !!!

Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Amadeus Mozart En el Templo 2 La Flauta Màgica



O Triunfo da Luz !!!

Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Amadeus Mozart Oh ISIS y OSIRIS la Flauta Magica


Isis e Osiris
o casal divino
abençoando o mundo...

*

Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Fotos do Hubble


Maravilha
- o milagre da vida
*

sexta-feira, 11 de março de 2011

AE Aurigae e a Nebula Estrela Flamejante





Astronomy Picture of the Day

Discover the cosmos! 
Each day a different image or photograph of our fascinating universe is featured, along with a brief explanation written by a professional astronomer.
2011 March 11
See Explanation.  Clicking on the picture will download
the highest resolution version available.
AE Aurigae and the Flaming Star Nebula
Image Credit & Copyright: Rolf Geissinger
 
Astronomy Picture of the Day
Descubra o cosmos! Cada dia uma imagem diferente ou fotografia do nosso universo fascinante é apresentado, juntamente com uma breve explicação escrita por um astrónomo profissional.
2011 11 de março
Veja a explicação. Clicando na imagem você verá a versão na melhor resolução disponível.

AE Aurigae e a Nebula Estrela Flamejante
Crédito de imagem e direitos autorais: Rolf Geissinger

Explicação: AE Aurigae é a estrela brilhante abaixo e à esquerda do centro neste retrato evocativo do IC 405, também conhecida como a Estrela Flamejante Nebula. Incorporado na nuvem cósmica, a quente, ó estrela variável do tipo energiza o brilho de hidrogênio ao longo dos filamentos de gás complicado atômica, a luz da estrela azul espalhada pela poeira interestelar. 
 Mas AE Aurigae não foi formado na nebulosa que ilumina. Reconstituindo o movimento da estrela através do espaço, os astrônomos concluíram que AE Aurigae provavelmente nasceu na nebulosa de Orion.
Contatos Imediatos gravitacional com outras estrelas é ejectado da região, juntamente com outra estrela O, Mu Columbae, mais de dois milhões de anos atrás.
 As estrelas do fugitivo se afastaram em direções opostas, desde então, separar a cerca de 200 quilômetros por segundo. Esta imagem nítida e detalhada do IC 405 se estende por mais 5 anos-luz à distância estimada da nebulosa de 1.500 anos-luz na constelação do norte Auriga, o cocheiro.
Imagem de amanhã: fim de semana de luz
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Autores e editores: Robert Nemiroff (MTU) & Jerry Bonnell (UMCP) NASA Oficial: Phillip Newman direitos específicos aplicáveis. NASA Política de Privacidade e Avisos importantes da Web Um serviço: ASD da NASA / GSFC E tecnologia de Michigan. U.
 
Explanation: AE Aurigae is the bright star below and left of center in this evocative portrait of IC 405, also known as the Flaming Star Nebula. Embedded in the cosmic cloud, the hot, variable O-type star energizes the glow of hydrogen along convoluted filaments of atomic gas, its blue starlight scattered by interstellar dust. But AE Aurigae wasn't formed in the nebula it illuminates. Retracing the star's motion through space, astronomers conclude that AE Aurigae was probably born in the Orion Nebula. Close gravitational encounters with other stars ejected it from the region, along with another O star, Mu Columbae, over two million years ago. The runaway stars have drifted in opposite directions ever since, separating at about 200 kilometers per second. This sharp, detailed image of IC 405 spans over 5 light-years at the nebula's estimated distance of 1,500 light-years in the northern constellation Auriga, the Charioteer.

Tomorrow's picture: light-weekend


Authors & editors: Robert Nemiroff (MTU) & Jerry Bonnell (UMCP)
NASA Official: Phillip Newman Specific rights apply.
A service of: ASD at NASA / GSFC
 Fonte:


 http://apod.nasa.gov/apod/ap110311.html

A UNIÃO DO INFINITAMENTE GRANDE COM O INFINITAMENTE PEQUENO - NÚCLIO - PT




O NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, com o apoio do Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal e da Câmara Municipal de Cascais promove a realização mensal da “Astronomia em Crescente“.

Esta actividade, que normalmente decorre no Sábado próximo da fase de Quarto-Crescente da Lua, a partir das 21h30, é constituída por uma apresentação sobre um tema astronómico e, caso as condições meteorológicas o permitam, por uma sessão de observação nocturna com telescópios.
A sessão de Fevereiro decorrerá no dia 12, com a palestra:
– Francisco Lobo (CAAUL – FCUL).

“Após milhares de anos a estudar o céu, numa história que é tão velha como o próprio Homem, encontramo-nos hoje prestes a assistir a uma revolução no conhecimento. Assistimos no século XX à criação das duas grandes teorias que revolucionaram a nossa descrição do mundo físico.
A primeira destronou os nossos conceitos de espaço e tempo (absolutos), combinando-os naquilo que hoje designamos por espaço-tempo.

A segunda alterou completamente a maneira como compreendemos a natureza da matéria e da radiação, onde as nossas descrições físicas habituais ficam sujeitas a incertezas essenciais.

A primeira destas revoluções é hoje designada Teoria da Relatividade e, a segunda, Teoria Quântica.

Nesta palestra traçamos um resumo destas duas teorias e abordamos uma das questões em aberto mais ambiciosa, i.e., a demanda do Santo Graal na Física Moderna, nomeadamente, a unificação da Teoria da Relatividade Geral (infinitamente grande) e da Física Quântica (infinitamente pequeno).”

A actividade tem inicio às 21:30 no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal, na Estrada Marginal, São Pedro do Estoril.

 Fonte:
astroPT
 
http://astropt.org/blog/2011/02/12/a-uniao-do-infinitamente-grande-com-o-infinitamente-pequeno/


ESTRELA VARIÁVEL V838 Mon e 09 anos de imagens maravilhosas

Imagem do Dia:

Estrela variável V838 Mon

2011-03-11

Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (AURA/STScI).
Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (HST).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
 
Esta é a última imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do halo de luz em volta da estrela V838 Mon. Esta estrela situa-se a cerca de 20000 anos-luz de distânciada Terra, nos limites da Via Láctea. Trata-se de uma estrela super-gigante vermelha que, há dois anos atrás, lançou no espaço um flash de luz que passou a iluminar as camadas de poeira que a envolvem. 

Este invólucro poeirento tem cerca de 6 anos-luz de diâmetro. A actividade desta estrela tem feito dela um objecto enigmático, difícil de enquadrar no actual cenário de evolução estelar. 

A imagem foi obtida no passado dia 8 de Fevereiro com o auxílio da câmara ACS do Hubble.
 

 Fonte:
Portal do Astrónomo - Portugal
 
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

quarta-feira, 2 de março de 2011

AURORA BOREAL NO ALASKA


Auroras a Sure Bet Over Poker Flat
Auroras a Sure Bet Over Poker FlatCredit: Tony Phillip

Auroras Dazzle Observadores do Norte OurAmazing
 
Auroras uma aposta certa sobre o poker FlatCredit: Tony PhillipsNASA espaço físico James Spann tirei essa foto na Poker Flat, no Alasca, onde foi assistir a uma conferência científica para estudar auroras. Um fluxo de vento solar atingiu o campo magnético da Terra durante a madrugada de 01 de março.  

O impacto provocou uma tempestade geomagnética polar que foi, a princípio, menor, mas a tempestade vem se intensificando ao longo do dia. Spotters estão relatando auroras sobre Irlanda do Norte, Letónia, Noruega e Suécia. 

 Se a tendência continuar, os observadores do céu de alta latitude, provavelmente testemunha auroras brilhantes após o anoitecer em Março 1-2. estados do Norte-tier dos EUA, como Maine, Wisconsin, Minnesota e Washington poderiam ser favorecidos com fotografia e / ou visuais.

 Fonte:
SPACE.COM
 
http://www.space.com/10905-spectacular-auroras-northern-lights-photos.html
Data: 20 de fevereiro de 2011 Hora: 07:40 PM ET

terça-feira, 1 de março de 2011

Introdução a meditação - parte 1/6


Energia Cósmica
exporada dentro de nós
- confere o bem evoluir.

VIDEO da Apresentação do CLUBE de Astronomia de Baturité.avi


Maravilha!

- O conhecimento do Universo apoiado na Educação - constitui a CHAVE que integra a Astronomia em nossa cultura para o avanço da humanidade.-

O verdadeiro despertar do potencial latente dos povos que habitam este Planeta-Escola. É chegada a hora do homem se verticalizar,se dar ao privilégio de conhecer e navegar consciente no Oceano de estrelas, seu verdadeiro berço e caminho para novíssimas dimensões,correta-mente integrado, Universo afora e infinita-mente Aprendiz da Luz.!


VIDEO da Apresentação do CLUBE de Astronomia de Baturité.avi


CAB - Clube de Astronomia de Baturité

O Conhecimento do Universo apoiado na Educação constitui a CHAVE
que integra a Astronomia em nossa cultura ,para o avanço
da humanidade.
a serviço da construção mais humana

VIDEO da Apresentação do CLUBE de Astronomia de Baturité.avi


Àqueles que gostam de Astronomia
Tem como objetivo desenvolver o Conhecimento do Universo
....

A NOVA FIBRA ÓPTICA

Nova fibra óptica
Cientistas desenvolvem fibra com interior de seleneto de zinco, material semicondutor que permite a fabricação de tecnologias de laser mais eficientes e versáteis (divulgação)

Divulgação Científica

Nova fibra óptica

28/2/2011
Agência FAPESP – Um grupo de cientistas dos Estados Unidos anunciou o desenvolvimento de uma nova classe de fibra óptica. Trata-se da primeira fibra com o interior de seleneto de zinco, um composto amarelo claro com propriedades semicondutoras.

Em artigo a ser publicado na revista Advanced Materials, John Badding, professor de química na Universidade Penn State, e colegas descrevem a nova classe de fibra óptica que permite, segundo os autores, manipulação mais eficiente da luz e poderá ser usada no desenvolvimento de tecnologias de laser mais versáteis para uso em medicina ou como sensores ambientais e químicos.

Segundo Badding, as fibras atuais são limitadas por empregarem vidro em seu interior. “Vidro tem um arranjo de átomos aleatório. Por outro lado, o seleneto de zinco é altamente ordenado, o que permite com que a luz seja transportada por comprimentos de onda mais elevados, especialmente no infravermelho médio”, disse.
Diferentemente do vidro, cujo elemento básico é a sílica, o seleneto de zinco é um composto semicondutor. “Sabemos há muito tempo que se trata de um composto de muita utilidade em potencial, capaz de manipular luz de maneira impossível para a sílica. A questão era conseguir aplicar o seleneto de zinco em uma estrutura de fibra, algo que até então não havia sido feito”, disse Badding.

Por meio do uso de uma nova técnica de depósito químico de alta pressão, desenvolvido por outro autor da pesquisa, Justin Sparks, também da Penn State, os cientistas foram capazes de depositar seleneto de zinco no interior de capilares de vidro, formando a nova classe de fibras ópticas.

O grupo verificou que a nova fibra se mostrou mais eficiente na conversão de luz de uma cor a outra. “O seleneto de zinco, por meio de um processo chamado de conversão de frequência não linear, tem mais capacidade de alternar as cores”, disse Badding.

Em novos testes, os pesquisadores descobriram que a nova fibra é mais versátil não apenas no espectro visível, mas também no infravermelho, com comprimentos de onda maiores. A tecnologia atual de fibra óptica não transmite luz infravermelha.

A novidade abre caminho para o desenvolvimento de fibras que atuem como lasers infravermelhos. Os autores do estudo apontam que tal tecnologia poderá se mostrar útil em detectores de poluentes e de toxinas, em radares ou na área médica, principalmente em cirurgias.
Fonte:
28/2/2011
Agência FAPESP
Divulgação Científica

http://www.agencia.fapesp.br/materia/13518/divulgacao-cientifica/nova-fibra-optica.htm