sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

BERÇÁRIOS DE ESTRELAS

Nebulosas da Águia (M 16) e do Cisne (M 17)

2011-01-05

Crédito: Russell Croman.

As nebulosas da Águia e do Cisne são duas regiões de formação de estrelas na constelação do Sagitário.
Para a obtenção desta imagem, o astro-fotógrafo Russell Croman (http://www.rc-astro.com/ ) usou filtros destinados a isolar a luz emitida por átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Estes átomos são excitados pela radiação emitida por estrelas jovens no interior das nebulosas. A nebulosa da Águia, visível do lado esquerdo, situa-se a cerca de 7000 anos-luz de distância. A nebulosa do Cisne, do lado direito da imagem, situa-se um pouco mais perto da Terra, a cerca de 5000 anos-luz de distância.




Portal do Astrónomo - Portugal

NGC 6543 - NEBULOSA OLHO DE GATO

Imagem do Dia: NGC 6543 - Nebulosa Olho de Gato

2011-01-06

Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta nebulosa planetária, designada por NGC 6543 mas popularmente conhecida por nebulosa Olho de Gato, situa-se na constelação do Dragão, à distância de 3000 anos-luz.

Com uma idade estimada de 1000 anos, esta é uma das nebulosas planetárias mais complexas que se conhecem.
Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela estruturas complicadas, como esferas de gás concêntricas, jactos de gás a alta velocidade e zonas de choque.
Uma análise inicial revelou que no centro da nebulosa poderá estar um sistema de estrelas duplo, responsável pela forma intrincada adoptada pelo gás em expansão. As nebulosas planetárias nada têm a ver com a formação de planetas, ao contrário do que o nome parece indicar. Elas são o produto dos estágios finais de estrelas como o Sol, que, ao terminarem a sua vida, expelem para o exterior as suas camadas.

Raios-X na nebulosa "Olho de Gato" (NGC6543)

2011-05-19

Crédito: NASA, UIUC, UMD & STScI.
 
Esta imagem espectacular da nebulosa planetária "Olho de Gato" (NGC6543) é uma composição formada pela imagem óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, aqui reproduzida no dia 18 de Junho, e a imagem de raios-X obtida pelo satélite Chandra. 
Esta mostra que a emissão de raios-X é muito intensa, indicando a presença de gás extremamente quente. 
A emissão de raios-X é representada a azul, enquanto que a emissão óptica se encontra a vermelho e verde. A estrela central a partir da qual esta nebulosa foi gerada está imersa em gás que se encontra a muitos milhões de graus de temperatura e que, por isso, é um forte emissor de raios-X.
O satélite Chandra foi lançado para o espaço em 23 de Julho de 1999, tendo sido o maior satélite posto em órbita pelo Space Shuttle.
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NGC 6543 -

Nebulosa Olho de Gato vista por telescópio amador


Nebulosa Olho de Gato 
(que você pode ver em mais detalhes aqui e aqui), 

uma das mais conhecidas nebulosas do espaço. Sua simetria é incrível, principalmente no meio da nebulosa. As cores são, infelizmente, falsas – parte de um processo feito para revelar as regiões gasosas da nebulosa.

O Nordic Optical Telescope, nas Ilhas Canárias, foi o responsável pela foto. Nebulosas, como essa, são conhecidas por serem a fase final da vida de estrelas como o sol.

Alguns cientistas estimam que essa fase pode durar 10 mil anos, outros acham que pode chegar a 50 mil ou a 90 mil anos. De qualquer forma, nem eu nem você veremos o fim da Olho de Gato. [Nasa]

Luciana Galastri é jornalista. Viciada em livros, lê desde publicações sobre física a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". Toca piano desde os oito anos de idade e seu estilo de música preferido é o metal.
Belíssima a NGC 6543 ou Nebulosa do Olho de gato é uma nebulosa planetária na constelação do Dragão. Estruturalmente é uma das nebulosas mais complexas conhecidas

A NGC 6543 é uma nebulosa de grande complexidade estrutural. Os mecanismos capazes de moldar todas suas formas não são compreendidos com clareza. A porção mais brilhante interior é causada pela interação do vento estelar com o material expulso durante a formação da nebulosa
Cinemática e morfologia da nebulosa

Dado que a estrela central apresenta sinais de poder ser um sistema binário, a interação entre ambas estrelas contribui também para moldar as estruturas interiores da nebulosa. Neste caso poderia existir um disco de acreção com material fluindo de uma estrela à outra e com fenômenos de ejeção pelas regiões polares da estrela que está acrescentando material. 

Estes jorros de ejeção estariam submetidos a movimentos de precessão que poderia contribuir para formar as estruturas em forma de filamento presentes na nebulosa.

Além da nebulosa interior o halo exterior envolve o sistema numa série de anéis concéntricos formados em etapas planetária, quando a estrela interior estava no ramo asintótica das gigantes vermelhas do diagrama de Hertzsprung-Russell. 

Os anéis estão uniformemente distribuídos como pétalas ,num único mecanismo responsável de sua formação a intervalos regulares. Mais longe ainda um halo de material mais ténue se estende a largas distâncias da estrela.

- Essa imagem da Olho de Gato,como se estivesse numa bandeja de ouro velho,eu ainda não tinha visto.

Minha coleção da Olhos de Gato é um tesouro de variações coloridas. Tem a idêntica a uma flor vermelha,outra ,verde rendada é maravilhosa e está como símbolo do Portal do Astrônomo, um site de Portugal,excelente ,onde tem “Imagem do Dia” de mais de cinco anos.Imagina, 5 x 365 imagens belíssimas,com descrições relacionadas.Um tesouro imperdível.

2011-02-10

Crédito: Johannes Schedler.
Telescópio: Schmidt-Cassegrain Celestron C11.

Obtida por Johannes Schedler, esta imagem da nebulosa planetária NGC 6543 permite vislumbrar a forma complexa desta espectacular nebulosa. Também conhecida sugestivamente por nebulosa Olho de Gato, esta pode ser vista em todo o seu esplendor na imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble que aqui mostrámos no dia 18 de Junho de 2003. 
Sabe-se que esta nebulosa é o resultado da morte de uma estrela semelhante ao Sol situada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. 
O estudo deste tipo de nebulosas permite aos astrónomos antever o que acontecerá à nossa estrela daqui a ... 5 mil milhões de anos!


PORTAL DO ASTRÓNOMO- Portugal

http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3020

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NGC 6357 - MAIOR ESTELA DESCOBERTA


Por razões desconhecidas, essa nebulosa, a NGC 6357, está formando uma das maiores estrelas massivas já vistas pelo homem. Você pode vê-la bem ao centro dessa imagem, em uma espécie de “casulo estelar” de gás e poeira espacial.

Essas estruturas apresentadas pela nebulosa são formadas pelas complexas interações entre ventos interestelares, pressurização causada pela radiação, campos magnéticos e gravidade. O brilho da nebulosa é resultado da emissão de hidrogênio ionizado.

A nebulosa abriga o aglomerado de estrelas Pismis 24 que, por sua vez, abriga inúmeras estrelas gigantes e azuis. O centro da nebulosa, mostrado na foto, tem cerca de 10 anos-luz de comprimento e fica a 8 mil anos luz de distância da Terra, na direção da constelação de Escorpião. [Nasa]

HypesCience

http://hypescience.com/foto-espacial-uma-das-maiores-estrelas-descobertas/

Eklipsi i Diellit i dates 4 Janar 2011 - WwW.UniversAlb.CoM


Eclípse do Sol
boa hora para remodelar
- o ano novo.
*

Eklipsi i Diellit i dates 4 Janar 2011 - WwW.UniversAlb.CoM


Eclípse do Sol
boa hora pra remodelar
- o ano novo.
*

domingo, 2 de janeiro de 2011

Felix Mendelssohn Bartholdy Symphonie Nr. 4 in a op. 90



FELIZ ANO NOVO !
Seja 2011 o primeiro dos melhores anos da sua vida!

A flor de luz
abre-se em clareira
- na escuridão da mata.
*
Minúsculas flores
agrupam-se em galáxias
- na Terra jardim.
*
Estrela e flor
irmãs gêmeas no encantar
- em todas dimensões.
*
Pousam na Terra
amáveis, aconchegantes
- flores da luz alada.
*
O inseto e a flor
amorosamente se dão
- no jardim-paraíso.
*
Na trama dos dias
mil flores cantam a mágica
- de estar no mundo.
*
O universo real
é uma máquina de fazer deuses!
- Nós !

sábado, 1 de janeiro de 2011

HIPÁTIA ( HIPÁCIA )


Hipátia(Hipácia)

"Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e sua base era em Alexandria. Apesar das grandes chances de florescer, ela decaiu. Sua última cientista foi uma mulher, considerada pagã. Seu nome era Hipácia. Com uma sociedade conservadora à respeito do trabalho da mulher e do seu papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciência, e devido à Alexandria estar sob domínio romano, após o assassinato de Hipácia, em 415, essa biblioteca foi destruída.
Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época."
"Hipátia (370-415 DC), filha de Theron, era uma cientista, matemática, astrônoma, líder da escola de filosofia neo-platônica e diretora da Biblioteca de Alexandria. Cirilo, o arcebispo de Alexandria, a odiava por ela ser um símbolo da ciência e da cultura que, para a igreja, representavam o paganismo.
Ela continuou seu trabalho apesar das ameaças até que, no ano de 415, foi cercada pelos monges e paroquianos de Cirilo, despida e esfolada até a morte com cacos de cerâmica. Seus restos foram queimados, suas obras destruídas e Cirilo foi canonizado.
 
Carl Sagan
A morte trágica de Hipátia foi determinante para o fim da gloriosa fase da matemática alexandrina, de toda matemática grega e da matemática na Europa Ocidental.
Após seu desaparecimento, nada mais seria produzido por um período mil anos e, por cerca de doze séculos, nenhum nome de mulher matemática foi registrado.

O Mensageiro das Estrelas
Astronomia Blog - (31°S 52°W)
http://mensageirodasestrelas.blogspot.com/2009/12/carl-sagan.html

TEORIA DOS BURACOS NEGROS - MAGNETAR

Estrela magnética desafia teoria dos buracos negros

Magnetar
Astrônomos demonstraram pela primeira vez que uma estrela magnética - um tipo incomum de estrela de nêutrons, também conhecida como magnetar - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol.

Estrela magnética desafia teoria dos buracos negrosO resultado desafia as atuais teorias da evolução estelar, uma vez que, segundo estas teorias, uma estrela com massa dessa magnitude deveria transformar-se em um buraco negro, e não em uma estrela magnética.
Isto deixa novamente em aberto uma questão fundamental: que quantidade de massa deve possuir uma estrela para dar origem a um buraco negro?

Zoológico estelar
Os astrônomos usaram o Very Large Telescope, do ESO (Observatório Europeu do Sul), para observar em grande detalhe o enxame estelar Westerlund 1, situado a 16.000 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral do Altar.

A partir de estudos anteriores, os astrônomos sabiam já que Westerlund 1 é o super enxame estelar mais próximo conhecido, contendo centenas de estrelas de grande massa, algumas que brilham com a luminosidade de quase um milhão de sóis e outras com duas mil vezes o diâmetro do Sol (tão grandes como a órbita de Saturno).

"Se o Sol estivesse situado no centro deste enxame, o nosso céu noturno estaria repleto de centenas de estrelas tão brilhantes como a Lua Cheia," diz Ben Richie, autor principal do artigo científico que apresenta estes resultados.

Westerlund 1 é um fantástico zoológico estelar, contendo estrelas diversas e exóticas. Mas as estrelas no enxame partilham uma coisa em comum: todas têm a mesma idade, estimada entre 3,5 e 5 milhões de anos, já que o enxame se formou a partir de um único evento cósmico.

Estrela magnética
Uma estrela magnética, ou magnetar, é um tipo de estrela de nêutrons que possui um campo magnético extremamente forte - um trilhão de vezes mais forte que o da Terra - que se forma quando certos tipos de estrelas sofrem explosões conhecidas como supernova.

O enxame Westerlund 1 abriga uma das poucas estrelas magnéticas conhecidas na Via Láctea. Como ela pertence a este enxame, os astrônomos puderam deduzir que esta estrela magnética deve ter-se formado a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol.

Uma vez que todas as estrelas no Westerlund 1 têm a mesma idade, a estrela que explodiu e deixou como resto uma estrela magnética deve ter tido uma vida mais curta do que as demais estrelas do enxame.
"Como o tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado com a sua massa - quanto mais massa tem uma estrela, mais curta é a sua vida - se medirmos a massa de qualquer das estrelas sobreviventes, saberemos com certeza que a estrela de vida mais curta que deu origem à estrela magnética deve ter tido ainda mais massa do que a massa medida," diz o coautor e líder da equipe Simon Clark. "Isto é extremamente importante, já que não existe nenhuma teoria aceita hoje sobre como se formam estes objetos extremamente magnéticos."

Teoria dos buracos negros
Por isso, os astrônomos estudaram as estrelas que pertencem ao sistema duplo W13, no Westerlund 1, pelo fato de que, num sistema em eclipse, as massas podem ser determinadas diretamente a partir do movimento das estrelas.

Comparando estas estrelas, eles descobriram que a estrela que deu origem à estrela magnética deve ter tido pelo menos 40 vezes a massa do Sol.

O que comprova, pela primeira vez, que as estrelas magnéticas podem formar-se a partir de estrelas de tão grande massa, estrelas essas que as teorias atuais afirmam que formariam buracos negros.
Até agora, era aceito pelos cientistas que estrelas com massas iniciais entre 10 e 25 massas solares formariam estrelas de nêutrons e aquelas com massas iniciais superiores a 25 massas solares dariam origem a buracos negros.

"Estas estrelas têm que se ver livres de mais de nove décimos das suas massas antes de explodirem como supernovas, porque senão darão antes origem a um buraco negro," diz o coautor Ignacio Negueruela. "Perdas de massa tão elevadas antes da explosão apresentam um grande desafio às atuais teorias da evolução estelar."

"O que levanta a questão de saber quanta massa deve ter uma estrela para que, ao colapsar, ela forme um buraco negro, uma vez que estrelas com mais de 40 massas solares não o conseguem," conclui o co-autor Norbert Langer.

Evolução estelar
O mecanismo de formação estelar preferido dos astrônomos postula que a estrela que se transforma em estrela magnética - a progenitora - tenha nascido com uma companheira estelar.
À medida que as duas estrelas evoluem, elas começam a interagir, gastando a energia derivada dos seus movimentos orbitais para ejetar gigantescas quantidades de massa da estrela progenitora.

Embora não se observe atualmente nenhuma estrela companheira no sistema, isto pode dever-se ao fato da supernova que formou a estrela magnética ter desfeito o binário, ejetando as duas estrelas do enxame.
"Se este for o caso, então os sistemas binários poderão ter um papel importante na evolução estelar ao originar perda de massa - um 'programa de dieta cósmico definitivo' para estrelas de grande massa, que as faz perderem mais de 95% da sua massa inicial," conclui Clark.

Laboratório de física estelar
O enxame aberto Westerlund 1 foi descoberto na Austrália em 1961, pelo astrônomo sueco Bengt Westerlund. Este enxame encontra-se por trás de uma enorme nuvem interestelar de gás e poeira, que bloqueia a maior parte da radiação visível. O fator de obscurecimento é de mais de 100.000, e é por isto que se demorou tanto tempo para que fosse descoberta a verdadeira natureza deste enxame tão especial. O Westerlund 1 é um laboratório natural único no estudo da física estelar extrema, ajudando os astrônomos a descobrir como vivem e como morrem as estrelas de maior massa da nossa Via Láctea. A partir de diversas observações, os astrônomos concluíram que este enxame extremo deve conter nada menos do que 100.000 vezes a massa do Sol, e todas as suas estrelas se situam numa região com menos de 6 anos-luz de diâmetro. A região parece ser assim o enxame estelar de maior massa e mais compacto já identificado na galáxia da Via Láctea.

Todas as estrelas do Westerlund 1 analisadas até agora têm massas da ordem de 30-40 vezes a massa solar. Uma vez que estas estrelas têm uma vida bastante curta - em termos astronômicos - Westerlund 1 tem que ser bastante jovem. Os astrônomos determinaram que a sua idade se situa entre os 3,5 e os 5 milhões de anos. Assim, Westerlund 1 é claramente um enxame "recém-nascido" na nossa galáxia.



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A ORIGEM DA LUZ NO UNIVERSO

O universo primitivo passou por sua própria idade das trevas antes das primeiras estrelas serem formadas e emitirem a primeira luz. Agora, os astrônomos estão tentando desvendar esta primeira época para descobrir quando e de que forma isso aconteceu.

O período em que as primeiras estrelas do universo se formaram e começaram a brilhar é chamada de época da reionização. Os astrônomos acreditam que isso ocorreu em torno de algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang ter posto o universo em movimento 13,7 bilhões de anos atrás.

Porém, os pesquisadores gostariam de reconsiderar essa estimativa. Antes dessa época, o universo era feito principalmente de gás hidrogênio, aproximadamente uniforme. Realmente não havia nenhuma luz sendo gerada.

Então, ondulações leves desse hidrogênio fizeram com que áreas densas se juntassem a gravidade, eventualmente acumulando massa suficiente para se colapsar em estrelas e começar a fusão nuclear.


A radiação emitida por estas estrelas interagiu com o gás de hidrogênio residual em torno delas, excitando os átomos de hidrogênio e expulsando seus elétrons, criando íons de hidrogênio carregados positivamente. Daí o nome “época de reionização”.

Ainda assim, os detalhes de como e quando isso aconteceu são desconhecidos. Ninguém sabe quando as primeiras estrelas foram formadas.

Até agora, tem sido difícil aprender sobre o universo jovem porque qualquer evidência é extremamente distante e fraca. Mas um novo estudo sobre ondas de rádio antigas trouxe esperanças para os pesquisadores.
Para investigar a história do universo, os cientistas construíram uma antena de rádio. Já que a identificação da luz através das primeiras estrelas e galáxias é tão difícil, os astrônomos tentaram um caminho diferente. Eles programaram o dispositivo para procurar gás de hidrogênio entre as galáxias, o que teria emitido um sinal de rádio característico.

Então, eles procuraram evidências de como este sinal poderia ter mudado ao longo do tempo, devido ao surgimento de galáxias e estrelas que tinham o gás ionizado. Eventualmente, quando todo o gás fosse ionizado, o sinal de hidrogênio neutro se apagaria.

Segundo os pesquisadores, a experiência foi projetada para descobrir se a formação das estrelas foi rápida ou não. Como eles não detectaram qualquer alteração, isso significa que demorou mais do que cerca de 3 a 12 milhões anos para as galáxias e estrelas se formarem, e a reionização ocorrer.
Essa medida está em consonância com a maioria dos modelos do início do universo. Porém, continuam existindo muitas teorias, de forma que a pesquisa não ajudou a eliminar suposições. 

Os avanços reais devem vir em breve, quando os cientistas forem capazes de refinar a concepção dos instrumentos e procurar uma ampla gama de frequências de rádio. O trabalho é muito recente, e os pesquisadores ainda tem que testar as principais teorias.
http://hypescience.com/pesquisa-com-ondas-de-radio-pode-dizer-quando-a-luz-comecou-no-universo/